segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Turn Around", Phats & Small

Grande canção, típica da virada entre as décadas de 1990 e 2000, Turn Around foi um grande hit - e o único do grupo Phats & Small, que ainda está em atividade.



A obra reúne uma batida bacana, riff ótimo, viradas interessantes mas tem seu ponto alto no vocal - que é copiado de "Reach Up", de Toney Lee. O curioso é que os versos adaptados e destacados em Turn Around são apenas a introdução de Reach Up, o que se configura em algo inovador, já que geralmente o que é modificado para as versões dance são os refrões dos originais.

Outra curiosidade: o rapaz que canta a música no clipe de Turn Around - com um terno pra lá de estiloso - não é o vocalista real da música. Ben Ofoedu, o cantor em questão, acabou se juntando posteriormente ao Phats & Small e interpretou Turn Around ao vivo em inúmeras ocasiões, mas não é dele a voz que se tornou célebre.

Ficha técnica
Música: 
Turn Around
"Banda": Phats & Small
País: Inglaterra
Época: 1998/1999

É sampler/versão? Sim. O vocal é extraído de "Reach Up", de Toney Lee
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada Ibiza Summer Night 2012, da Jovem Pan, e Comando 97 Volume 19, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

sábado, 25 de janeiro de 2014

"Little sister", Elvis isn't dead

Essa música é um grande mistério. Ou melhor: a única coisa que se sabe sobre ela é o óbvio, que é uma adaptação de um sucesso de Elvis Presley. Não há nenhuma referência sobre seu produtor, as inspirações, se o vocal é o original do Elvis ou se foi feita uma regravação, nada. Nesse ponto, é bem diferente de "A little less conversation", que estourou de maneira estrondosa na década passada, e com muita repercussão sobre sua criação.



Curioso é que quando Litte Sister surgiu - imortalizada no volume 3 das 7 Melhores da Pan, como demonstra o frame do Youtube - não existia para nós a possibilidade de pesquisar e ouvir a original. E Little Sister nem figura entre os maiores hits de Elvis, como "Can't help falling in love", "Tutti Fruti", "It's now or never" e outras. Portanto, ficou sendo "original" pra muita gente por um bom tempo.

É uma boa música e merece muitos aplausos. Remixar um sucesso de Elvis está longe de ser uma ideia original, e os responsáveis por Little Sister souberam dar uma cara própria à obra.

Ficha técnica
Música: 
Little Sister
"Banda": Elvis isn't dead
País: Indeterminado
Época: 1994 / 1995

É sampler/versão? Sim, é uma regravação de canção homônima de Elvis Presley
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 3, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

"Summer Jam", The Underdog Project

A chatinha Summer Jam estourou com força nos idos de 2003, aqui e em todo o mundo. Conseguiu os holofotes, possivelmente, pela combinação entre uma letra com começo, meio e fim e uma batida ligeiramente forte. E tem até um apito no meio.



Mas, como já disse na introdução, é uma obra bem chata. E como tocou!

Seus autores, o tal The Underdog Project, são canadenses que escolheram a Alemanha para trabalhar. Estouraram com Summer Jam - o que lhes rendeu até uma viagem ao Brasil - mas também conseguiram sucesso com outras canções, e até hoje seguem na luta.

Ficha técnica
Música: 
Summer Jam
"Banda": The Underdog Project
País: Canadá / Alemanha
Época: 2003

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Lunch Break Summer Edition, da 97 FM ,e Na Balada Volume 8, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Chata.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"Tonight is the night", Le Click

É um classicão dos anos 1990, em parte porque utiliza praticamente todos os elementos típicos da época - recapitulando, refiro-me ao riffzinho, ao refrão com um vocal feminino e a um rap no meio da música.



Mas é uma obra bacana. O Le Click, segundo a Wikipedia, é um one-hit-wonder, justamente com Tonight is the night. Outras obras do grupo - que já não está mais em atividade - não foram muito para a frente.

E se você acha a voz da vocalista parecida com a de outra banda, não está errado: ela é Melanie Thornton, do La Bouche, célebre por outros hits e que logo logo abordaremos aqui.

Ficha técnica
Música: 
Tonight is the night
"Banda": Le Click
País: Alemanha
Época: 1995

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

domingo, 19 de janeiro de 2014

"The Killer Song", Carolina Marquez

Taí uma música que fez um sucesso extremo na década passada.



E, digamos, é uma canção perfeitamente montadinha pra estourar.

Junta um riff bem grudento e extraído de Kill Bill, filme de muita repercussão nos anos 2000; vocal feminino bem colocado, com palavras que se encaixam de maneira legal; e até mesmo um "na na na", que é pra galera soltar os verbos na pista.

Os atributos fizeram com que Killer's Song se tornasse daquelas músicas que tocam tanto que chegam a encher o saco, nos fazer querer nunca mais ouvir de novo. Mas não o suficiente para tirar os méritos dela. É uma boa música, sim. Quem sabe hoje, 10 (!) anos após seu lançamento, pode voltar a tocar por aí sem ferir os ouvidos.

A autora, Carolina Marquez, é uma cantora colombo-italiana (ou ítalo-colombiana? Ou nenhuma das duas?), que ainda está na atividade. Lançou parcerias com produtores em destaque na atualidade, como Flo Rida e Pitbull.

Ficha técnica
Música:
The Killer's Song
"Banda": Carolina Marquez
País: Colômbia / Itália
Época: 2004

É sampler/versão? Sim. Seu riff é extraído da música "Twisted Nerve", de G. Hermann, que ficou famosa pela inclusão no filme Kill Bill
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada 10, da Jovem Pan, e Vibe 97 Volume 4, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Cotton Eye Joe", Rednex

Cotton Eye Joe estourou na metade dos anos 1990 e todo mundo dizia na época: "essa tem um baita jeitão daquelas clássicas country americanas!". E aí que tá: não é só jeitão, é realmente uma country clássica transformada em dance.

Trata-se de uma música que nem tem autoria conhecida, para que vocês tenham uma ideia - e sua letra original é repleta de termos no inglês arcaico, como "An' his teef wuz out, but wat uv dat?". Aliás, a música é também batizada de "Cotton-Eyed Joe", uma variação sutil. Ouça aqui uma versão mais convencional da obra.

Curiosamente, o Rednex, grupo que transformou Cotton Eye Joe em um sucesso dance, não é um grupo dos EUA, e sim da Suécia. Mas é óbvio que a cultura clássica estadunidense é a inspiração maior para o conjunto - a começar pelo seu nome, uma adaptação de "red necks", termo pejorativo local para designar a galera do interior (algo como "caipira" ou "jeca").



O Rednex estourou forte com Cotton Eye Joe e depois ainda emplacou outras obras com o mesmo estilo - mas sem o mesmo sucesso. Em 2002, até lançaram uma regravação de Cotton Eye Joe que, na minha avaliação, perde feio da original.

Ainda estão em atividade e apostando na mistura entre o folk dos EUA e o dance tipicamente europeu.

Ficha técnica 
Música: Cotton Eye Joe
"Banda": Rednex
País: SuéciaÉpoca: 1994
É sampler/versão? Sim. É a versão dance de um clássico folk dos EUA, "Cotton Eyed Joe".
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não.
Minha avaliação pessoal: legal.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"Fuck it", Florida Inc.

Música que fez um certo sucesso entre 2004-2005, a dance Fuck it é uma versão adaptada da balada homônima do cantor americano Eamon.



Segue bem a linha das musiquinhas-românticas-que-viram-dance-music, como ocorre com "Heaven", que já vimos aqui no blog. Talvez seu principal mérito tenha sido dar uma pegada mais raivosa à sua letra - afinal, parece ser mais adequado gritar "fuck it" na melodia de um dance agitado do que numa baladinha melosa, como é a obra original. Mas particularmente é uma música que passa longe de me agradar.

O Florida Inc., responsável pela versão dance, é um grupo holandês que teve em Fuck It seu one-hit-wonder. Apesar de a música ter emplacado bem, eles não fizeram nada de muito relevante depois disso.

Ficha técnica 
Música: Fuck It
"Banda": Florida Inc.
País: HolandaÉpoca: 2004
É sampler/versão? Sim. É uma regravação da música homônima do cantor americano Eaton.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não.
Minha avaliação pessoal: Chata.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

"Dub-i-dub", Me & My

Pesquisando para este post, me deparei com um termo que não conhecia - "bubblegum dance", que não é nada mais do que as "músicas chiclete", como o próprio nome diz.

E Dub-i-dub é uma autêntica música chiclete. O refrão é grudento, o clipe tem um quê apelativo e a letra é perfeita para uma canção que queira ser vista dessa forma.



O Me & My foi uma dupla composta por duas irmãs, as dinamarquesas Susanne e Pernille Georgi, e que viu em Dub-i-dub seu único grande sucesso internacional. No âmbito dinamarquês elas até ainda mantêm o brilho, tendo até participado do festival Eurovisão, que é reconhecido e famoso por lá.

Como curiosidade, vale destacar que Dub-i-dub foi incluída na coletânea TV Dance, lançada pela Paradoxx, mas em uma versão não cantada por Me & My - e sim pela tabajárica "Minie Mine", um golpe para poder colocar a canção.

Ficha técnica
Música: 
Dub-i-dub
"Banda": Me & My
País: Dinamarca
Época: 1995
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Ritmo da Noite, da Jovem Pan.
Minha avaliação pessoal: média.

domingo, 12 de janeiro de 2014

"Stereo Love", Edward Maya & Vika Jigulina

A "música da sanfoninha" foi um imenso sucesso aqui no Brasil - e em outras partes do mundo - entre 2009 e 2010. Motivos para isso havia. A canção é realmente bacana mesmo, o riff da sanfona (ou acordeon?) se encaixa muito bem e a vocalista, acompanhada do seu coro, faz um ótimo trabalho.



Mas nem tudo são flores. É claro que o trabalho de Edward Maya e Vika Jigulina é recheado de méritos, mas Stereo Love foi citada como sendo composta a base de plágios. O famoso riff da sanfona é extraído da obscura obra "Bayatilar", de Eldar Masurov, do Azerbaijão (!) - a apropriação rendeu até processo, vencido pelo azeri. E mesmo a linha melódica tem muita semelhança com "Stay Tonight", do Kasino (AÊÊÊÊ KASINAUM!).

Independentemente de polêmicas, Stereo Love turbinou a Edward Maya e Vika Jigulina. A parceria rendeu outros hits, e eles seguem em atividade.

Ficha técnica
Música: 
Stereo Love
"Banda": Edward Maya e Vika Jigulina
País: Romênia / Rússia / Moldávia (é sério!)
Época: 2009
É sampler/versão? O riff é inspirado em "Bayatilar", de Eldar Musarov, e a base da canção é inspirada em "Stay Tonight", do Kasino
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada 2010, da Jovem Pan.
Minha avaliação pessoal: legal.

sábado, 11 de janeiro de 2014

"Memories", Netzwerk

Post feito sobre indicação do mestre Arthur Chrispin, grande entusiasta do gênero!

Memories foi lançado pelo Netzwerk em 1995 e fez até um bom sucesso. É uma música que, como tantas outras, contempla bem o que se esperava das canções no gênero na época.



Considero que os maiores méritos de Memories são as partes da música em que ela fica mais lenta, o popular "aiaiaia" - bem, vocês entenderam.

O Netzwerk foi responsável por outros hits, como a ótima "Send me an angel". Mas, depois do fim dos anos 1990, não emplacou nada de muito expressivo.

Ficha técnica
Música: 
Memories
"Banda": Netzwerk
País: Itália
Época: 1995
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Aprovado Volume 1, da Jovem Pan.
Minha avaliação pessoal: média.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

"The sound of San Francisco", Global Deejays

Essa ótima canção foi a primeira de uma série que transformou o Global Deejays em um grande gerador de hits na segunda metade dos anos 2000.



Essa música (assim como as outras) é muito boa. Mas não é das mais criativas, já que, além de ser um sampler, repete uma fórmula aplicada nos similares What a Feeling e California Dreamin.

Nada que tire os méritos da obra, que fique claro. A citação das cidades, por exemplo, que é uma das marcas registradas da canção, não está na música original, só na criação dos Global Deejays.

Falando agora sobre a "banda", o Global do nome não é à toa: seus integrantes são austríacos, mas o projeto tem raízes holandesas e estadunidenses.

Ah, e uma coisa para a qual não encontrei a resposta é o fato de que, em algumas versões, os Global Deejays são chamados de Global Playboys. Alguém sabe o motivo?

Ficha técnica
Música: 
The sound of San Francisco
"Banda": Global Deejays
País: Áustria
Época: 2004
É sampler/versão? Sim, de "San Francisco", de Scott McKenzie
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Vibe 97 Volume 4, da 97 FM, e Na Balada 10, da Jovem Pan.
Minha avaliação pessoal: muto boa.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"The color of my dreams", BG, The Prince of Rap

Curiosamente, um artista que se intitula "o príncipe do rap" é responsável por um hit que repete com perfeição a fórmula das dances de rádio da primeira metade dos anos 1990. The color of my dreams é um autêntico poperô, como se diz.



A obra é de 1994 e, segundo a Wikipedia, nem é o maior sucesso de BG - esse título cabe a "The beat is hot", que eu particularmente não conhecia.

Uma curiosidade é que o BG, antes de se dedicar à música, era soldado do exército dos EUA, vejam só.

Ficha técnica
Música: 
The color of my dreams
"Banda": BG, The Prince of Rap
País: EUA
Época: 1994
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não exatamente de rádio - esteve na Top Surprise, da Som Livre.
Minha avaliação pessoal: média.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"Ditto", Erika

Depois de uma chata, agora é ir a uma boa música. Ditto foi lançada em 2002 pela italiana Erika e fez sucesso aqui no Brasil, com méritos.



Não é uma música fortona, daquelas com riffs pesados, e também não deve emplacar com tudo em uma pista de dança. É mais pra ouvir numa boa mesmo.

Erika, como já dito, é italiana (a Itália é a terra da dance de rádio, indiscutivelmente) e irmã do DJ Tristano de Bonis, conhecido como Magic Box (sim, eu também achava que Magic Box era um grupo), responsável por "If you". Além de Ditto, seu outro grande sucesso é "I don't know".

Ficha técnica
Música: 
Ditto
"Banda": Erika
País: Itália
Época: 2002
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Bombando na Pan, da Jovem Pan, e As Energéticas Volume 3, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: legal.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

"Sky high", Newton

Primeira surpresa: eu achava que quem cantava essa música era uma mulher.

Segunda surpresa: eu não sabia que a obra é uma regravação de uma canção dos anos 1970.

Tudo isso é Sky high, música que apareceu no meio dos anos 1990 e abriu a segunda edição das 7 Melhores da Pan.



Não foi um sucesso estrondoso, que fique claro. Não lembro de ter ouvido Sky high em pistas de dança, festas ou afins. Tocava principalmente no rádio, agradava a uns e outros, mas sem estourar.

Cá entre nós, ainda bem. É uma música chata, reconheçamos. Embora ao ouvi-la agora para escrever o post - acho que não a escutava desde quando apareceu - não tenha me soado tão ruim assim, não se trata de uma obra de grandes méritos.

A versão original é mais bacana.

O Newton que canta Sky high como a conhecemos é, vejam só, um ex-bombeiro que decidiu migrar para a música. Ganhou relativo sucesso com essa e outras obras, e ainda está em atividade.

Ficha técnica
Música: 
Sky High
"Banda": Newton
País: Inglaterra
Época: 1994/1995
É sampler/versão? Sim, é uma nova versão de música homônima da banda Jigsaw
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? 7 Melhores Volume 2, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: chata.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

"Set U Free", Planet Soul

Hora de falar de uma das músicas mais celebradas da história do gênero, daquelas que todo mundo gosta, sucessão de primeira grandeza.

E com toda razão. Em poucas palavras, Set U Free é uma música excelente. É da primeira metade dos anos 1990, mas carrega elementos que a colocam à frente do seu tempo. Há a batida clássica do dance, mas também encontram-se ali aqueles riffs "futuristas", uma batida diferenciada, paradinhas estratégicas, enfim... coisa de qualidade, muita qualidade.

Fez um sucesso danado quando foi lançada. Tocava com muita frequência nas rádios e também nas pistas por aí.


O Planet Soul, responsável pela obra, acabou se consagrando como "one hit wonder" por conta de Set U Free, apesar de ter lançado outra música de relativo sucesso, "Feel the music".

O grupo era formado pelo DJ/produtor George Acosta, que até hoje desfruta de sucesso em Miami, e da vocalista Nadine Renee - que morreu em 2004, vítima de complicações no parto de sua filha.

Ficha técnica
Música: 
Set U Free
"Banda": Planet Soul
País: EUAÉpoca: 1994/1995
É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? 7 Melhores Volume 4, da Jovem Pan, e Energia na Véia Volume 6, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

domingo, 5 de janeiro de 2014

"Surrender", Kriss Grekò

Taí um mistério: não achei rigorosamente NADA sobre a (o? os? as?) responsável por essa música. Todas as referências a Kriss Greko na internet são chamadas para a música Surrender, e nada além disso. Não sei se Kriss Greko é uma cantora, um produtor, um nome artístico ou qualquer outra coisa. Também não sei se houve outros sucessos ou se, como tudo indica, Surrender foi a única obra de destaque.

Curioso é que não estamos falando de uma obra de um passado distante, e sim de uma que estourou em 2000/2001, quando a internet já dava as cartas, todo mundo já tinha email, havia embriões do que chamamos hoje de redes sociais e por aí vai.



Esse carro não tem rigorosamente nada a ver com a música

Independentemente dessa confusão, Surrender é uma música legal. Encaixa-se naquele subgênero "música de menina", principalmente pelo vocal feminino, pela ausência de riffs pesados e por uma letra que tem início, meio e fim. Fez sucesso nos primeiros anos da década passada, de forma justificada, aparecendo nas pistas de dança por aí com certa frequência.

E se alguém souber mais alguma coisa sobre a (o? os? as?) Kriss Greko, por favor se manifeste nos comentários.

Atualização: O amigo Ciro Koyama localizou umas informações sobre Kriss Grekò - sim, com esse acento grave. Trata-se de um grupo italiano que lançou Surrender em 2000. Muito bom! 

Ficha técnica 
Música: Surrender
"Banda": Kriss Grekò
País: Itália
Época: 2000/2001
É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97 Volume 1, da 97 FM, e Na Balada 4, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

sábado, 4 de janeiro de 2014

"Run away", MC Sar & The Real McCoy

Canção de grande sucesso na metade dos anos 1990, "Run Away" juntava os três elementos básicos da época - vocal feminino nos refrões, rapzinho cantado por um homem e riffs repetitivos - com muita qualidade. Tinha como certo diferencial o fato de que a voz feminina, em todos os momentos, não é cantada de forma isolada; há sempre um coro por trás.



Bem, seja lá o que for, o fato é que se trata de uma música bem legal. E que segue a fórmula batida sem se tornar repetitiva nem arrastada, como muitas da época. É, também por isso, uma obra menos "datada".

O Real McCoy (o nome "MC Sar" foi abandonado ao longo da carreira) fez sucesso com algumas outras obras além de "Run Away", sendo a mais célebre a mediana "Another Night". Trata-se de um grupo que seguiu um roteiro que era quase regra à época: produtores se reúnem, contratam uma vocalista, conseguem alguns hits e depois desmontam o conjunto. Hoje em dia não está mais em atividade. Infelizmente.

Ficha técnica
Música: 
Run Away
"Banda": MC Sar & The Real McCoy
País: Alemanha
Época: 1994

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não.
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"Can't get over", Kasino

Pela primeira vez o Brasil aparece aqui no blog!

Kasino é uma realização do gaúcho Fher Cassiner e ganhou notoriedade principalmente com o hit "Can't get over", que emplacou bem na metade da década passada, chegando até a figurar na trilha sonora da malfadada novela América.



Para mim, "Can't get over" é uma música até que legalzinha, mas acredito que perde muitos pontos por não ter uma "pegada", um refrão mais forte. Digamos que fica no mesmo patamar durante a obra inteira, sem incluir aquelas variações que fazem bem (e dão força) a todas as músicas. Não é ruim, mas não é grande coisa.

PS: Kasino e "Can't get over" têm feito bastante sucesso na internet nos últimos tempos por causa da redescoberta do vídeo abaixo, em que Gilberto Barros recebe o grupo na sua falecida atração "Sabadaço". O vídeo é uma pérola do início ao fim - desde o anúncio do Kasino como uma "atração internacional", até o swing de Gilberto ao som de "Can't get over", passando pelo GC que destaca a futura presença de Thammy Gretchen, é tudo muito bom. A obra motivou a criação do hilário perfil AEEE KASINAO no Twitter e outras intervenções nas redes sociais.



Ficha técnica
Música: 
Can't get over
"Banda": Kasino
País: Brasil
Época: 2005

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores 2006, da Jovem Pan.
Minha avaliação pessoal: Média.