sábado, 23 de dezembro de 2017

"Hideaway", Kiesza

Uma simpática música de uma cantora que tem uma história de vida bem peculiar: por pouco, muito pouco, não virou militar de elite ou atleta olímpica da vela (mas antes disso, queria ser bailarina).

E que tem feito um bom sucesso a partir de 2014.



"Hideaway" marca a consagração de Kiesza como cantora mainstream - e abriu o caminho para ela como nome do pop mundial.

É uma música bacana. A voz de Kiesza (um pouco mais aguda do que deveria, mas tá beleza) ocupa destacado protagonismo, que é contrabalanceado pela boa base instrumental.

Ficha técnica
Música: Hideaway
"Banda": Kiesza
País: Canadá
Época: 2014
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

"Zombie", A.D.A.M. feat Amy

É meio comum o autor de um sucesso - ou, principalmente, seus fãs - reclamarem de um cover ou alguma regravação que estaria "descaracterizando" a obra original.

Muitas vezes, isso é mimimi. Mas, olha, se os Cranberries por acaso reclamarem do que foi feito com "Zombie", até pra dar um pouco de crédito.

Afinal, transformaram uma música de reflexão histórica sobre os conflitos na Irlanda em uma dance cujo clipe TEM UMA CIDADÃ SENSUALIZANDO DENTRO DE UM LAVA RÁPIDO.



E, olha, mesmo assim muita gente gostou. "Zombie", na versão eurodance - lançada meio que simultaneamente à original - estourou pra caramba. Esteve entre as mais vendidas na Europa e, aqui no Brasil, foi para o volume 4 das 7 Melhores da Pan e tocava pra caramba naquela metade dos anos 1990.

O grupo A.D.A.M. responsável pela obra é, ahá, mais um projeto de produtores italianos que não mantiveram carreira com esse nome. Lançaram só mais uma música com esse perfil, mas pouco progrediram. Sobre a Amy, a cantora, pouco se sabe - embora no Youtube há um comentário de um sujeito lamentando que uma moça tão talentosa tenha sucumbido às drogas, famosa com o seu sobrenome Winehouse... (!)

(Nota pessoal: eu conheci primeiro essa Zombie, só depois a do Cranberries. Foi mal.)

Ficha técnica
Música: Zombie
"Banda": A.D.A.M. feat. Amy
País: Itália
Época: 1995
É sampler/versão? Regravação de música homônima do Cranberries
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 4, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

"(Ramp!) The Logical Song", Scooter

Essa aqui combina o famigerado efeito-da-voz-de-patinho, batidas aceleradíssimas e uma versão de um rock clássico dos anos 1970.

Estamos falando da pra lá de agitada "The Logical Song", do grupo alemão Scooter.


Os autores da original "The Logical Song" são os ingleses do Supertramp. A música é um dos maiores hits do grupo e inspirou um monte de regravações - entre elas, do brasileiro Emmerson Nogueira.

Já o Scooter tem uma trajetória muito, mas muito ampla, bem maior do que a média dos projetos que costumam aparecer aqui. Eles começaram a carreira em 1993 e seguem fortes e firmes. São um dos pioneiros do seu gênero e figuram entre as mais sucedidas bandas alemãs da história.

Ficha técnica
Música: (Ramp!) The Logical Song
"Banda": Scooter
País: Alemanha
Época: 2001
É sampler/versão? O refrão é de "The Logical Song", do Supertramp
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

"Cry for you", September

Música bacana lançada em 2007 e que arrebentou mesmo no ano seguinte. Une a boa voz da cantora com uma estrutura instrumental bem elaborada, forte e ao mesmo tempo harmônica.


Quem assina "Cry for you" é a cantora September, nome artístico da sueca Petra Marklund (sim, ela nasceu em setembro). "Cry for you" foi o segundo de uma série de sucessos que ela emplacou aquela época - outros foram "Satellites""Can't get over" (não confundir com outra "Can't ger over"!).

September continua com uma consolidada carreira. A diferença é que ela nem sempre vai para o dance de rádio, e opta em muitos casos pelo pop. Aliás, nem mesmo é sempre citada como September - em obras mais recentes, ela prefere ser chamada de Petra Marklund.

Enfim, boa música.

Ficha técnica
Música: Cry for You
"Banda": September
País: Suécia
Época: 2007/2008
É sampler/versão? O riff é extraído de "Smalltown boy", de Bronski Beat
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

"Music Sounds Better with You", Stardust

Esse é um one-hit-wonder daqueles pra ninguém botar defeito. E vem diretamente de 1997.


"Music Sounds Better with You" foi um dos principais hits daquela época. Para tanto, utilizou-se de um sampler minúsculo de "Fate", de Chaka Khan - veja lá a música e note que toda a base de "Music Sounds Better with You" deriva de míseros dois segundos da obra da americana. O Stardust pegou isso, caprichou na vocalização e assim ganhou fama.

Mas por que destaco que é um one-hit-wonder especial, diferente dos outros? Por dois motivos. O primeiro é que essa música é tida como uma das house com maior venda em todos os tempos. E o segundo é que seus produtores nunca mais trabalharam juntos. Um deles, Thomas Bangalter, decidiu, depois daquilo, seguir carreira com seu novo projeto... um tal de Daft Punk, já ouviram falar?

Ficha técnica
Música: 
Music sounds better with you
"Banda": Stardust
País: França
Época: 1997 / 1998

É sampler/versão? A base instrumental é baseada em um riff de "Fate", de Chaka Khan
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97, Vol. 19, da 97 FM, e Cd Jovem Pan Sat e 14 Hits Da Pan, da Jovem Pan (neste último, estava ao lado de "Amarelinha", do Art Popular, "Resposta", do Skank", e "Avise a Vizinha", do Araketu
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

"You & I", J. K.

Essa é mais uma da era de ouro das dance de rádio, e figurou no Gênesis do gênero - o volume 1 das 7 Melhores da Pan.

"You & I", cantada (ou não! guarde essa informação) pela polonesa J. K. Foi lançada em 1993 3 obteve grande sucesso, assim como outras obras de J. K. - destaco "My radio" e "Beat it".



Pra não fugir da regra, é claro que tem dedo da Itália na parada. Os cérebros por trás de J. K. eram os produtores italianos Larry Pignagnoli e Davide Riva, que assinam outros projetos e se mantêm até hoje em atividade.

Mas lembram do "ou não" que coloquei acima? Pois bem: a nem sempre confiável Wikipedia conta que J. K., no auge do seu sucesso, foi desmascarada. Ela não seria a cantora real de suas músicas. Tal qual Milli Vanilli, apenas dublaria a voz de outra mulher - e sua máscara teria caído no meio de um show em que o sistema de som falhou e esperou-se que ela usasse o gogó para entreter o público. O que acabou dando errado, é claro.

Fontes dizem que a cantora de verdade seria Jenny B. - a mesma de "Gonna get your love" e do classicão "Lady don't cry". Realmente, a voz é parecidíssima.

O que acham?

Ficha técnica
Música: 
You & I
"Banda": J. K.
País: Itália / Polônia
Época: 1993

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 1, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

"Amazing", Inna

Continuamos na Europa, mas agora prosseguiremos um pouco para o leste: vamos para a Romênia, para abordar a cantora Inna e sua obra "Amazing", hit da virada entre a década atual e a anterior.


"Amazing" é uma das obras do disco de estreia de Inna, "Hot", lançado em 2008. Com ele, a cantora alcançou um sucesso danado, fazendo shows pelo mundo e emplacando, pouco depois, outro álbum, "I am the club rocker". Vieram ainda outros dois em 2013 e 2015, e a cantora prossegue em grande atividade.

Em "Amazing" e em "Hot", igualmente um grande sucesso, Inna foi para o dance de rádio, mas sua carreira (infelizmente) não ficou só nesse gênero. Grande parte de suas obras está mais na linha do pop, do hip-hop e... do SERTANEJO. Sim, Inna fez um cover de "Ai se eu te pego", na esteira do sucesso mundial que fez a canção de Michel Teló. Confiram!

Ficha técnica
Música: 
Amazing
"Banda": Inna
País: Romênia
Época: 2008

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores 2011, da Jovem Pan, e Comando 97 Volume 16, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

"It's a fine day", Aeronautics

Sim, vamos para mais uma música assinada por um "projeto" italiano misterioso, cujo histórico meio que acaba aqui, e do qual os responsáveis até detêm trajetória respeitável no campo do eletrônico / dance, mas não com esse nome em questão.


"It's a fine day" é um cover do cover. Explicando melhor: é uma música que utiliza a base vocal de "It's a fine day", lançada em 1992 pelo Opus 3, que, por sua vez, é uma regravação de obra homônima de Jane. A principal diferença entre o trabalho dos Aeronautics e o do Opus 3 é que a canção dos anos 1990 reaproveitou a música inteira, enquanto a mais recente ficou com a melodia do refrão.

Os Aeronautics, como já dito, não têm muitos trabalhos com esse nome - mas com o os seus nomes verdadeiros, Armando Maggiorana e Stefano Silvestri, fizeram (e fazem) coisa pra caramba. Podem ser encontrados por aí com os pseudônimos de Hijackers, Dino & Stef, The Doktors e com o mais utilizado destes, Phunk Investigation.

Ficha técnica
Música: 
It's a fine day
"Banda": Aeronautics
País: Itália
Época: 2006

É sampler/versão? Usa vocais de música homônima de Opus 3, que é uma regravação de também homônima canção de Jane
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Lunchbreak Volume 11, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"Burning up", Taleesa

Um classicão dos anos 1990. Integrou a terceira edição da histórica coletânea "As 7 Melhores da Pan" e tem todos os elementos das canções da primeira metade daquela década.

Só faltou o rapzinho no meio para ficar uma canção ainda mais estereótipo.


A aceleradíssima "Burning up" foi um dos diversos sucessos que a cantora italiana Emanuela Gunibelli emplacou naquela época. Curiosamente, "Taleesa" foi apenas um entre tantos nomes artísticos que ela adotou em sua carreira. Foi também chamada de Donna Luna, Karin Rex e até mesmo, vejam só, Emanuella. Integrou também o grupo CO.RO, equipe italiana responsável por várias eurodance.

Além de "Burning up", outro (e melhor!) sucesso de Taleesa - com esse nome - foi "I found love".

Ficha técnica
Música: 
Burning up
"Banda": Taleesa
País: Itália
Época: 1994

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 3, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Chata.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

"Crazy", Fresh

Foi uma boa surpresa quando essa música apareceu nos vídeos relacionados do Youtube. Acredito que não a ouvia desde a época do seu lançamento, a primeira metade da década passada.


O problema é que esse post vai ficar praticamente só nisso...

Não há informações sobre "Crazy", nem sobre o tal Fresh, na internet. A única coisa que encontrei foi a confirmação de que a música é de 2002.

Alguém pode contribuir?

Ficha técnica
Música:
Crazy
"Banda": Fresh
País: Indeterminado
Época: 2002

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores 2002, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"This girl", Kungs

Uma canção tão boa quanto recente - seu lançamento foi no ano passado, e ainda está entre as mais executadas por aí.


A ótima "This girl" é um remix de música homônima (e igualmente muito boa!) feita pelo grupo australiano Cookin' on 3 burners. Quem pegou a já boa obra e deu a ela a roupagem dançante foi o DJ francês Kurns.

Que, vejam só, é um rapaz que tem nem 21 anos e já está arrebentando por aí.  "This girl" é seu maior sucesso, mas já outras tantas em seu repertório. Ele está emplacando seguidas turnês pelo mundo e passou inclusive pelo Brasil.

É torcer para que continue mandando brasa nesse nível!

Ficha técnica
Música: 
This girl
"Banda": Kungs
País: França
Época: 2016

É sampler/versão? É um remix da música do mesmo nome lançada pelo grupo australiano Cookin’ on 3 Burners
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

"Happy", Square Heads

Essa é daquelas que deveria estar em tudo quanto é coletânea dos anos 2000. Ninguém pode dizer que nunca ouviu, de acordo?


Curioso é que, apesar de ter sido um hit monumental, "Happy" é uma canção um tanto quanto misteriosa. São pouquíssimas as menções a ela e a explicação de quem seriam os tais Square Heads que a assinam. O site do DJ Bianco indica que a cabeça (sem trocadilho) por trás de "Happy" é o produtor italiano Federico Riccò, que convidou o americano Rod para fazer os vocais da obra. E a "banda" Square Heads se resumiu a isso. Riccò e Rod têm produções com outros nomes e de outros perfis, mas não com a mesma identidade que fez "Happy" - que, repetindo, foi um baita sucesso.

A ponto de integrar o, vejam vocês, CD OFICIAL da edição de 2004 do Big Brother Brasil. Curioso, não?

(Nota pessoal: quando ouvi "Happy" das primeiras vezes, achei uma música pra lá de chata. Depois fui curtindo, curtindo e, hoje, a enquadro no "muito boas". Isso também acontece com vocês?)

Ficha técnica
Música: 
Happy
"Banda": Square Heads
País: Itália
Época: 2000

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97 Volume 1, da 97 FM, Na Balada Volume 5, As 7 Melhores 2003 e As 7 Melhores 2012, todas da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

"Everybody's free (to feel good)", Rozalla

Depois de uma música bem recente, vamos a uma que tem mais de 20 anos de existência.

Mas ambas têm algo em comum: foram grandes sucessos.


Rozalla lançou "Everybody's free (to feel good)" em 1991 - no mesmo ano em que Alok nasceu, vejam só. E conquistou muitas paradas com a obra, graças ao seu tom positivo, ao bom encadeamento dos instrumentos e à bela voz.

"Everybody's free (to feel good)" tocou muito à época e impulsionou a carreira de Rozalla. Em 1992, ela chegou a fazer shows de abertura para Michael Jackson, durante a turnê de dangerous. Até hoje a cantora prossegue em atividade.

A música foi ainda regravada diversas vezes - e um trecho dela ficou famoso aqui no Brasil, por ser parte da versão eletrônica do Filtro Solar com Pedro Bial.

Ficha técnica
Música: 
Everybody's free (to feel good)
"Banda": Rozalla
País: Zâmbia / Inglaterra
Época: 1991

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Metrotech 10, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

"Hear me now", Alok

A música do assobio é brasileira. Além disso, é de boa qualidade e um sucesso ESTRONDOSO.


Alok lançou "Hear me now" em 2016, tendo como parceiros Bruno Martini e Zeeba, e colhe desde então os frutos deste trabalho. Ele é, hoje, o artista brasileiro mais ouvido no mundo. "Hear me now" alcançou a marca de 100 milhões de execuções no Spotify, a primeira canção nacional a atingir o feito. E como no mundo dos algoritmos bom desempenho puxa bom desempenho, o boom espontâneo de "Hear me now" foi turbinado por incrementos feitos pelo próprio Spotify. Não à toa, as obras seguintes de Alok já despontam com destaque na plataforma de streaming.

Cabe destacar que Alok tem apenas 25 anos de idade. Ou seja, o cara deve emplacar muita coisa ainda. Se for pra seguir a linha de "Hear me now", que faça muito mais coisa!

(Em tempo: Alok não é nome artístico, e sim de batismo!)

Ficha técnica
Música: 
Hear me now
"Banda": Alok
País: Brasil
Época: 2016

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

"Freed from desire", Gala

Um clássico dos clássicos para reativar o blog.



"Freed from desire" foi um dos diversos sucessos que Gala emplacou na segunda metade da década de 1990. A italiana foi, sem dúvida, um dos principais nomes da dance naquele período - em um gênero tão marcado por artistas sem nome e sucessos efêmeros, Gala tinha nome e sobrenome (sim, "Gala" não é nome artístico, e o sobrenome é Rizzatto), discos completos e vontade de seguir nas paradas.

Nesse contexto, algumas como "Suddenly", "Let a boy cry" e "Come into my life" tocaram à exaustão.

Porém, a carreira de Gala acabou não decolando como se esperava. Ela passou por rompimentos com seus antigos produtores - um deles, Molella - e os anos posteriores não foram de grandes sucessos. Ela ainda está em atividade, lançando discos e fazendo shows, mas sem os mesmos holofotes.

E "Freed from desire" ainda teve uma sobrevida, tendo sido regravada em 2003 e 2011 e rendido alguns covers.

Ficha técnica
Música: 
Freed from desire
"Banda": Gala
País: Itália 
Época: 1996

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Spirit of London 9, da 97 FM (na versão 2011)
Minha avaliação pessoal: Legal.

quinta-feira, 30 de março de 2017

"Like a Prayer", Mad'House

Essa música tocou até enjoar na década passada. Sucesso fácil de explicar, afinal se tratava de uma regravação de um baita sucesso de poucos anos antes.

Fórmulas preguiçosas, se bem executadas, têm de tudo pra dar certo.



O Mad'House lançou não apenas "Like a Prayer", como também "Holiday", "Like a Virgin" e, putz, um álbum INTEIRO de "releituras" dos hits da Madonna.

Aí, como previsto, ganhou notoriedade. Vendeu bastante e possibilitou à sua frontwoman, a holandesa de origem turca Buse Unlu, curtir uma boa dose de fama.

Mas do jeito que veio, foi: ainda em 2002, ano do lançamento, o grupo se dissolveu.

Cá entre nós, não fez falta. Pra viver de regravações não faz muita razão existir, né não?

Ficha técnica
Música: Like a Prayer
"Banda": Mad'Housr
País: Holanda / França
Época: 2002
É sampler/versão? Sim, é uma regravação da música de Madonna
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Collection e Na Balada 6, da Jovem Pan, e Comando 97 Volume 8, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Média.

sexta-feira, 17 de março de 2017

"Santa Maria", Tatjana

Essa costuma figurar entre as mais lembradas dos anos 1990, mas não necessariamente pela música em si.

O feito de "Santa Maria", aqui no Brasil, foi protagonizar um elemento de TECNOLOGIA DE PRIMEIRA LINHA: era FAIXA MULTIMÍDIA de uma coletânea chamada TV Dance. O usuário do CD deveria colocar o disco em seu computador e a faixa 1 reproduzia o videoclipe oficial da obra.

O resultado disso era que, sempre que alguém colocava o CD para tocar de maneira convencional em um 3-em-1 ou coisa parecida, era necessário pular para a faixa 2. Sabe aquela história de intenção nobre, execução nem tanto?


Aqui no Brasil, além da faixa multimídia, Tatjana não deixou muitas lembranças, resumindo-se a "Santa Maria". No entanto, ela passa longe de ser um one-hit-wonder. Tatjana é muito famosa na Europa - menos em sua natal Croácia e mais na Holanda, país para o qual mudou com sua família quando adolescente e onde se tornou estrela. Ela construiu uma carreira relativamente bem-sucedida como atriz e modelo, chegando a posar para a Playboy diversas vezes. Esse outro lado é mais relevante do que o musical, em que o sucesso foi mais modesto.

"Santa Maria" deu origem a um cover destinado ao mercado americano, cantado por Samantha Fox. Vejam o que acham.

Ficha técnica
Música: Santa Maria
"Banda": Tatjana
País: Holanda / Croácia
Época: 1995 / 1996
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 2, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

segunda-feira, 6 de março de 2017

"Sandstorm", Darude

Essa é bem boa. E se consagrou, a meu ver, por conseguir trabalhar de forma "comercial" elementos da música eletrônica mais alternativa. Em suma, consegue ser uma dance "de rádio" e "de rave" ao mesmo tempo.



A autoria é do finlandês Darude (nome artístico de Ville Virtanen). "Sandstorm" foi lançada em 1999 mas estourou mesmo no ano seguinte, chegando a ser uma das músicas mais vendidas e tocadas daquele ano.

Apesar de seu lançamento tão distante (quase 20 anos!), "Sandstorm" ainda é uma música com cara de atual e que se faz presente na cultura da internet. Em 2015, no Primeiro de Abril, o YouTube fez uma pegadinha redirecionando todas as buscas dos vídeos de música para "Sandstorm", o que deve ter incomodado muita gente... Além disso, a música volta e meia é colocada como trilha sonora de clipes de esportes radicais e videogames.

Darude prossegue em atividade, mas nunca emplacou um hit tão grande quanto a ótima "Sandstorm". Uma pena.

Ficha técnica
Música: Sandstor
"Banda": Darude
País: Finlândia
Época: 1999/2000
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

sábado, 4 de março de 2017

"Monday", Carlo Dall'Anese e Fábio Castro

Vamos agora a mais uma música brasileira!

A obra em questão é "Monday", dos DJs/produtores Carlo Dall'Anese e Fábio Castro. É uma canção lançada em 2009, mais calminha e que, apesar de seu estilo "low profile", fez um baita sucesso, aqui e no exterior. Era uma das preferidas de David Guetta em seus shows.


Particularmente, acho um pouco mais paradinha do que costumo apreciar. Mas deixa meu gosto pessoal pra lá - o que importa é que essa música veio consolidar ainda mais a carreira de Dall'Anese, um dos principais nomes brasileiros do setor.

Ele é uma referência brasileira na música eletrônica e Monday, bem como "Bring me dawn", têm muito a ver com isso.

Ficha técnica
Música: Monday
"Banda": Carlo Dall'Anese e Fábio Castro
País: Brasil
Época: 2009
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Spirit of London 3, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Média.

quinta-feira, 2 de março de 2017

"Sounds like a melody", Randy Bush

A canção de hoje é mais calminha e lenta do que a média das abordadas aqui no blog, mas entra pela época em que foi lançada e por ser lembrada por muita gente.

É, como tantas outras, obra de um "projeto" italiano. Composto pela cantora Patrizia Cavaliere (que em algumas fontes é citada como se ela fosse a "Randy Bush") e por outros produtores de larga trajetória no Eurodance.

Tem em "Sounds like a melody" seu principal hit, mas emplacaram outras como "Elevation" e "I love to love".



"Sounds like a melody" fez um sucesso danado aqui no Brasil. Era tocada com frequência nas rádios voltadas ao pop e garantiu ao Randy Bush diversas visitas ao nosso país - com direito a cumprir o ritual da época, incluindo visitas a programas infantis e de variedades. Na modesta opinião deste que vos escreve, é mais divertida do que a versão original, do Alphaville (a mesma banda de "Forever Young").

Apesar de o grupo não ter ido muito pra frente com esse nome, Patrizia Cavaliere mantém intensa atividade. Hoje ela assina como Lady Trisha, faz shows e tenta conquistar o público. É também uma grande ativista da causa animal, veja só.

Ficha técnica
Música: Sounds like a melody
"Banda": Randy Bush
País: Itália
Época: 1995
É sampler/versão? Sim, é a regravação de canção homônima do Alphaville
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 2, da Jovem Pan 
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

"Because the night", Jan Wayne

Regravar um sucesso - e adaptá-lo ao gênero - é uma fórmula muito habitual do dance de rádio. Já abordamos situações parecidas em casos como "Heaven", "Se fue" e "Sky high".

Embora possamos dizer que fazer isso é algo pouco criativo, há quem vá por essa linha e produza uma boa obra. É o que temos aqui.



Jan Wayne, o nome responsável por essa versão do sucesso pop/rock, é um DJ e produtor alemão. Ele estourou no início da década passada com um repertório caprichado de covers - "Total eclipse of the heart"(a melhor versão eletrônica) e "She's like the wind" são dele.

Embora continua com uma grande atividade como DJ, não assinou mais álbuns desde o boom dos primeiros anos 2000. Uma pena.

Ficha técnica
Música: Because the night
"Banda": Jan Wayne
País: Alemanha
Época: 2002
É sampler/versão? Sim, é a regravação de uma música com diversas versões
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada Volume 7, da Jovem Pan 
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

"Forever in love", Sylver

Essa música representa bem a transição entre os anos 1990 e a década seguinte: estão ali o vocal feminino, a batida fraquinha e elementos melódicos até bem estruturados, mas resultando em um produto final que não é grande coisa.



"Forever in love" foi uma entre tantas canções que os belgas do Sylver lançaram na década passada. Todas com um desempenho regular - não viraram hits, mas também não se pode dizer que foram fracassos.

Enfim, dispensável.

Ficha técnica
Música: Forever in love
"Banda": Sylver
País: Bélgica
Época: 2001
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Dance Unplugged, da Jovem Pan e Comando 97 Volume 2, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Chata.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

"Everybody", DJ Bobo

Tecnicamente, essa música nem chega a ser exatamente uma dance de rádio. Mas é muito associada ao gênero - pela época, pelo cantor, pelas rádios que a tocavam. Então entra aqui. E com louvor.


A calminha "Everybody", como já dito, foi muito marcante no início dos anos 1990. Fazia companhia nas rádios a outras icônicas do gênero, como "Scatman", "Saturday Night" e "What is love?".

O responsável pela obra é o suíço DJ Bobo. Como tantos no setor, ele começou como DJ e depois foi rumando para ter nome artístico e cantar parte das próprias músicas. Fez parcerias com cantoras, que se tornaram as principais vozes das canções. Além de "Everybody", ganhou notoriedade com outras como "There's a party", "Love is all around" e "Somebody dance with me", entre outras. Todas bem, mas bem típicas dos anos 1990.

No auge da fama, veio ao Brasil. Aqui, evidentemente tinha que explicar a origem do seu nome de cena - e dizer, sempre, que não tinha nada a ver com inteligência ou esperteza, e era sim uma simples opção pela sonoridade que "bobo" tem.

Ficha técnica
Música: Everybody
"Banda": DJ Bobo
País: Suíça
Época: 1994
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

sábado, 28 de janeiro de 2017

"Komodo", Mauro Picotto

É uma canção daquelas que poucos identificam pelo nome, mas que decerto já ouviram.


A história de "Komodo" e Mauro Picotto é um pouco parecida com a de "Shining Star" e Get Far, tema deste blog há pouco tempo. Trata-se de uma das músicas de mais sucesso da carreira solo de um italiano com vasta trajetória como produtor e DJ.

São dois os elementos de mais destaque em "Komodo". Um é o riff, numa base instrumental aguda bem bacana. E o outro é a parte vocal. Esta é extraída de uma canção tradicional das Ilhas Salomão, que se tornou famosa quando o Deep Forest lançou "Sweet lullaby". A diferença é que, em "Komodo", o idioma é o inglês.

Ficha técnica
Música: Komodo
"Banda": Mauro Picotto
País: Itália
Época: 2000
É sampler/versão? A base vocal é de "Sweet lullaby", de Deep Forest
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Dance Total, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.