terça-feira, 6 de setembro de 2016

"Groovejet (If This Ain't Love)", Spiller & Sophie Ellis-Bextor

Essa é daquelas que considero obra-prima. Mesmo. Das melhores do dance de rádio, das melhores canções (na minha opinião, sempre é bom lembrar) somando todos os gêneros da música mundial.


Como toda obra-prima que se preze, "Groovejet (If This Ain't Love)" tem uma trajetória interessante até a sua concepção final. O próprio parênteses no nome da obra já sugere que há mais de uma ideia dentro de um só pacote.

"Groovejet", sem o parênteses, foi lançada por Spiller em 1999. A música buscava a base instrumental de "Love is you", de Carol Williams, dos anos 1970. Foi um relativo sucesso, mas Spiller e seus parceiros pensaram que seria necessário um outro toque, digamos, comercial, para que emplacasse ainda mais.

Foram então falar com Sophie Ellis-Bextor, vocalista, modelo e compositora que começava a despontar no pop depois de ter encerrado sua banda de rock. Ela conheceu a base musical, criou letra e melodia e o resultado foi o "If this ain't love" que completa o nome da canção da qual falamos.

A música estourou pra caramba, sendo uma das mais tocadas e marcantes do início da década de 2000. E ainda tem um componente curioso que a coloca de vez na história: segundo informações da própria Apple, foi a primeira música a ser executada em um iPod.

A parceria entre o italiano Spiller (é sobrenome, e não nome artístico) e Ellis-Bextor ficou nisso, infelizmente. Ele, hoje, prossegue como um DJ de peso em seu país, embora não esteja lançando mais hits (acesse o Facebook dele e se surpreenda com um sujeito com uma aparência completamente diferente da do clipe de Groovejet). Já Sophie teve mais notoriedade na década passada - a ótima "Murder on the dance floor" é dela - mas também anda meio sumida, digamos assim.

Ficha técnica
Música: Groovejet (If This Ain't Love)
"Banda": Spiller & Sophie Ellis-Bextor
País: Itália / Inglaterra
Época: 2000/2001
É sampler/versão? A base instrumental é de "Love is you", de Carol Williams
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Planeta DJ e 10 Hits da Pan, da Jovem Pan, e Lunchbreak Volume 2 e Lunchbreak Summer Edition, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

"Axel F", Crazy Frog

Abriremos o mês de setembro no blog com uma música que tocou MUITO aqui no Brasil na década passada.

Mas muito mesmo.


Foi praticamente impossível escapar de "Axel F" entre 2005 e 2007. A música era onipresente: uma das favoritas da galera que ouve pancadão no carro, escolha recorrente em comerciais e trilha sonora oficial do Superpop, o programa da Luciana Gimenez. E, condizente com a época de que estamos falando, era um dos ringtones favoritos de uma geração que abandonava os celulares-MIDI para iniciar a experiência nos smartphones.

"Axel F" tocou demais por ser, é preciso reconhecer, divertida. E por ser um sampler de uma música que marcou época nos anos 80 - a homônima que foi trilha de "Um tira da pesada", clássico de Eddie Murphy.

O projeto Crazy Frog é autoria do sueco Erik Wernquist. Ele desenhou o bichinho e deu vida a ele, aproveitando esquisitices sonoras criadas pelo seu compatriota Daniel Malmedahl. A profissionalização da marca deu origem a um império - "Axel F" é apenas a mais famosa de suas criações. Outras músicas, jogos de videogame e produtos em geral foram criados com a marca Crazy Frog.

O projeto acabou não indo muito para a frente, e está congelado nos dias atuais.

Cabe lembrar que o nome original do Crazy Frog era "Annoying thing", ou "coisa irritante". Faz sentido.

Ficha técnica
Música: Axel F
"Banda": Crazy Frog
País: Suécia
Época: 2005/2006
É sampler/versão? O riff é retirado da música homônima de Harold Faltermeyer.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

"Ecuador", Sash!

Canção do fim dos anos 1990 que se baseou em muitos elementos daquela época para fazer sucesso, como a batida rápida e o riffzinho de teclado.

Mas que tem como principal característica a repetição incessante do nome do país.



"Ecuador" é um convite para o ouvinte da música conhecer os "sons mágicos" do país latino-americano. Só não explica quais sons seriam esses - e porque um grupo alemão como o Sash! se motivou a falar sobre eles. Talvez tenha sido uma premonição para o duelo entre Alemanha e Equador pela Copa de 2006, vencido pela seleção então comandada por Jurgen Klinsmann...

O Sash! apareceu com "Ecuador" e outros hits - de pegada menos comercial, registre-se - ao longo da década de 1990 e, embora ainda esteja em atividade, poucas obras emplacou nos últimos tempos. Uma fama recente do grupo foi dada com o remix de "Ecuador" feito por Olly James (que eu considerei melhor do que o original).

Ficha técnica
Música: Ecuador
"Banda": Sash!
País: Alemanha
Época: 1997
É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Ritmo da Noite Volume 6, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Chata.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

"It Just Won't Do", Tim Deluxe feat. Sam Obernik

Essa música despontou no início da década passada e foi um bom sucesso comercial. É uam canção bem elaborada, marcada pela batida forte, pelo riff de metais e pela voz cadenciada da cantora Sam Obernik.



O responsável pela obra é o DJ/produtor inglês Tim Deluxe. Ele teve em "It just won't do" seu principal sucesso comercial - sua trajetória, como tantas outras que vimos aqui, é mais baseada na produção e em parcerias do que no lançamento de músicas com seu nome.

Deluxe já trabalhou com gente como Kylie Minogue e Layo & Buschwacka, e prossegue em grande atividade.

Ficha técnica
Música: 
It just won't do
"Banda": Tim Deluxe feat. Sam Obernik
País: Inglaterra
Época: 2002

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada Hits 2010, da Jovem Pan e Freedom Volume 2, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

"Wild ones", Flo rida feat. Sia

Mais um salto no tempo, para abordar novamente uma música da década atual. Agora falaremos sobre esse resultado entre o rapper americano Flo Rida e a cantora australiana Sia.


"Wild ones" é uma canção com uma levada mais, digamos, festiva do que esperaríamos em uma obra capitaneada por um rapper, em que a musicalidade e a voz costumam compor um clima mais soturno.

É claro que não se trata da única obra de Flo Rida em que ele se associa a outro artista - como é quase regra no rap/hip-hop atual, sua lista de sucessos está repleta dos famigerados "Feat.", com gente como Timbaland, Akon, Kesha e outros.

Ficha técnica
Música: 
Wild Ones
"Banda": Florida
País: EUA
Época: 2012

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

"Sing it back", Moloko

Não sei se poderíamos qualificar essa música como uma "dance de rádio" em sua essência: é uma canção, digamos, mais sóbria do que as que costumam aparecer nesse blog. Até porque quem a assina, o duo inglês Moloko, tem certo nome consolidado em outros gêneros musicais.

Mas, pensando bem, e ouvindo "Sing it back" com atenção, chega-se à conclusão de que é uma dancezona sim.

Ouçam e julguem:



Como já dito, o Moloko de "Sing it back" é uma banda que fez muita coisa de relevância na década de 1990 e no início dos anos 2000. Sua música mais célebre é "Fun for me" - ótima e diferente canção que emplacou um comercial de cigarro nos longínquos tempos em que isso era permitido (o comercial era do Lucky Strike? Quem lembra?).

Ficha técnica
Música: 
Sing it back
"Banda": Moloko
País: Inglaterra
Época: 1998

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? 10 Hits da Pan, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 19 de julho de 2016

"No limit", 2 Unlimited

Essa é uma dance dos anos 1990 com tudo o que se exigia na primeira metade daquela década: batida acelerada, refrão cantado por mulher, rap masculino no meio, riffzinho característico.

Não à toa, foi um grande sucesso.


"No limit" foi lançada em 1993 e deu prosseguimento à ótima trajetória que o 2 Unlimited construía na ocasião. O grupo havia ganhado fama com a icônica "Get ready for this" (essa você conhece, vai por mim) e emplacado outras que também foram bem executadas por aí.

A bonança vigorou para o grupo até meados de 1996, quando se iniciou aquele ciclo tão característico com as bandas de dance: troca de membros, tentativa de sucesso com outros vocalistas, hits pouco empolgantes e a desintegração. Na déacada atual, o 2 Unlimited ensaiou voltar com tudo e até estava com sua formação original no primeiro semestre de 2016, mas não durou muito tempo.

Ficha técnica
Música: 
No limit
"Banda": 2 Unlimited
País: Bélgica / Holanda
Época: 1993

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 12 de julho de 2016

"Trapped", House Republic

Daremos um salto no tempo porque fazia um tempo que não aparecia nada aqui no blog da década em curso.

A obra agora é de 2013: "Trapped", de House Republic, um dos nomes-fantasia do DJ/produtor francês Richard Grey.



"Trapped" aposta em batidas sérias, um clima meio soturno e vocal com volume baixo para chegar em uma obra interessante, numa pegada mais lounge do que realmente uma canção daquelas de arrebentar na pista.

É uma música bacana. E, pra mim, tem toda a levada de "Lady", do Modjo. Eu até classificaria uma como sampler da outra. O que dizem?

Ficha técnica
Música: 
Trapped
"Banda": House Republic
País: França
Época: 2013

É sampler/versão? Não é oficialmente, mas a batida lembra muito Lady, do Modjo
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97 Volume 21, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 21 de junho de 2016

"L'amour toujours", Gigi D'Agostino

Um dos maiores sucessos do gênero em todos os tempos, uma verdadeira unanimidade no início da década de 2000, daquelas que ninguém esquece.

Mas, no entanto, todo mundo conhece pelo nome errado.



Pois é: "I'll fly with you", que é como todos a conhecemos, é, digamos, o apelido da música. É a alcunha que colou nela após tanto sucesso.

Seja como for, com o nome que se quiser aplicar, "L'amour toujours" marcou época. Foi o primeiro de uma avalanche de sucessos que transformaram seu criador, o italiano Gigi D'Agostino, em uma das principais referências do gênero. O cara não parou de emplacar hits naquele comecinho de década: "Super (1-2-3)", "Another Way", "La Passion", "Bla bla bla"...

E pra quem achava "L'amour toujours" muito paradinha, a solução estava logo ali: na época, tocava-se muito uma versão mais agitada, um remix que não descaracterizava a obra. Relembre aqui.

Infelizmente para nós, a carreira de Gigi D'Agostino como criador de hits não avançou muito depois daquele começo de década. Ele prossegue como DJ e produtor (como fora no início da carreira, bem antes de "I'll fly with you"), é uma celebridade na Itália, mas faz tempo que não emplaca um sucesso com seu nome.

Ah, sim: durante a pesquisa para esse post, não consegui solucionar um mistério que aflige a todos que ouvem "I'll fly with you" desde 2000. Quem é a mulher que canta a música? Ou, mais precisamente: é realmente uma mulher que canta, ou a teoria aventada por muitos desde então, de que é uma voz masculina editada para ficar com um timbre feminino, é correta?

Questões.

Ficha técnica
Música: 
L'Amour toujours
"Banda": Gigi D'Agostino
País: Itália
Época: 1999/2000

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Planeta DJ da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

terça-feira, 31 de maio de 2016

"6th gate", D-Devils

O duo belga D-Devils lançou "6th gate" no início dos anos 2000 e alcançou com a obra um sucesso rápido e fugaz: acabou se consagrando como um one-hit-wonder.


A música tem seus méritos, é daquelas para todo mundo cantar junto na pista e conta com um crescendo interessante depois de seu refrão. Mas, cá entre nós, é enjoativa e cansa após a terceira ouvida.

De todo modo, sua presença é obrigatória se alguém quiser fazer uma festa com os grandes hits da década passada...

Ficha técnica
Música: 
6th gate
"Banda": D-Devils
País: Bélgica
Época: 2000

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores 2002, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

sábado, 7 de maio de 2016

"Gypsy woman", Crystal Waters

Fiquei em dúvida se essa música cabia no blog por ter uma levada mais pop do que exatamente dance, mas, bem, tem uns putz-putz no meio e é uma canção bacana, então lá vai.


Crystal Waters estourou com "Gypsy woman" em 1991. A música foi um dos principais hits do pop daquele ano, chegando a liderar paradas nos EUA e em outros países e a se tornar presença constante na então neonata MTV Brasil. O "da da dee da da da" do refrão tornou-se um marco da obra - tanto que buscas pelo tatibitate no YouTube levam até a música propriamente dita.

Waters - que é formada em ciências da computação, vejam só - prossegue em atividade, mas nunca mais gozou de tanto estrelato quanto o decorrente de "Gypsy Woman". Uma de suas aparições recentes de mais repercussão foi a em "Destination Calabria" de Alex Gaudino, que chamamos de recente pra quebrar um galho, porque já são quase 10 anos desde o lançamento da obra.

Ficha técnica
Música:
Gypsy Woman
"Banda": Crystal Waters
País: EUA
Época: 1991

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 3 de maio de 2016

"Call on me", Eric Prydz

Ahá, é essa a música que tanto procurei!

E de "follow me" ela não tem nada. Obrigado à leitora Adriana Oliveira pelo toque!



"Call on me" é o nome da tal obra. É do produtor sueco Eric Prydz, com um sampler - muito melhorado - de "Valerie", de Steve Winwood.

Foi lançada em 2004 e alcançou grande sucesso (com méritos, já que a música é bacana). Ganhou uma repercussão relativamente negativa por conta do seu clipe, que é erótico até para a média da música eletrônica - chegou a ser eleito o segundo mais sexy da história, vejam só. Vale ouvir a música, de toda forma.

Sobre Eric Prydz, cabe ressaltar que ele é um cara em plena atividade, tanto que é esperado para um show aqui no Brasil ainda este ano. É parceiro dos caras do Swedish House Mafia, de onde surgiram outros nomes do eletrônico atual.

Ficha técnica
Música: 
Call on me
"Banda": Eric Prydz
País: Suécia
Época: 2004

É sampler/versão? O refrão é sampleado de "Valerie", de Steve Winwood.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores 2005, da Jovem Pan e Vibe 97 Volume 4, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 26 de abril de 2016

"Follow me", Aly-us

Vamos agora a uma música lançada antes ainda da época mais consagrada das dances de rádio: uma obra de 1992, e com um estilo que ainda a manteria atual se fosse apresentada hoje em dia.


A boa "Follow me", do grupo americano Aly-us, tem uma levada mais madura do que suas contemporâneas e do que das vieram pouco depois. É mais sóbria, digamos assim; caracterizada por uma bela voz, levada instrumental bem elaborada. Pode até ser menos dançante do que suas similares, mas isso passa longe de ser um problema.

O Aly-us, infelizmente, teve em "Follow me" seu único hit para valer. E olha que eles ainda continuam em atividade - seu principal nome, o rapper Supa, é, além de músico, diretor do selo 1001 Entertainments, e ainda leva o nome do grupo por aí.

Se você não conhece a obra, vale ouvir.

PS: serei honesto com meus leitores. Quando comecei a pesquisar para esse post, meu objetivo não era encontrar exatamente essa música, mas outra também com "follow me" no refrão, cantado mais ou menos do jeito "follow meeeeeeee... follow me"! Alguém sabe?

Ficha técnica
Música: 
Follow me
"Banda": Aly-us
País: EUA
Época: 1992

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 1, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 19 de abril de 2016

"Everytime we touch", Cascada

É uma música dos anos 2000 com jeitão de década de 1990: refrão melódico, voz feminina estridente, batidinha acelerada, riff de teclado... só faltou o rap no meio para ficar de vez com a cara dos anos anteriores.


O grupo alemão Cascada lançou "Everytime we touch" em 2005 e alcançou grande sucesso com a obra, que foi logo um dos seus primeiros singles. Foi o impulso para que posteriormente fossem lançados mais álbuns e singles. Eles ainda estão em atividade, mas têm em "Everytime we touch" seu principal sucesso.

Outras obras do grupo que alcançaram alguma repercussão são "Miracle", "Evacuate de dance floor" e a regravação do clássico oitentista "Because the night".

Ficha técnica
Música: 
Everytime we touch
"Banda": Cascada
País: Alemanha
Época: 2005

É sampler/versão? É regravação de canção homônima de Maggie Reilly
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada Volume 12, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Chata.

terça-feira, 5 de abril de 2016

"Satisfaction", Benny Benassi

É uma das dances mais conhecidas dos anos 2000. Meio impossível abordar o gênero na década sem falar sobre ela.


Esse grande sucesso é realização do italiano Benny Benassi, um DJ e produtor de Milão. Ele lançou "Satisfaction" como parte de sua muito bem sucedida carreira, que inclui realizações individuais, com seu primo Alle Benassi (no duo batizado de "Benassi Bros" - sim, primos chamados "bros") e participações com gente grande como Madonna e Chris Brown.

Grande obra - que mesmo com quase 15 anos de lançamento permanece atual.

Ficha técnica
Música: 
Satisfaction
"Banda": Benny Benassi
País: Itália
Época: 2002/2003

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? "As 7 Melhores 2005", da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

quinta-feira, 31 de março de 2016

"Sweet dreams", La Bouche

Se nos posts anteriores falamos sobre músicas um pouco menos conhecidas, agora é hora de abordarmos uma das mais icônicas da época mais celebrada das dances de rádio, a primeira metade dos anos 1990.

Diga a verdade, caro leitor: para você, é mais provável que "Sweet Dreams" remeta ao hit abaixo do que à obra do Eurythmics.


O La Bouche lançou "Sweet Dreams" em 1994 e alcançou grande sucesso. Mas nem foi o maior de sua carreira - eles estouraram ainda mais com "Be my lover" (que nos últimos anos foi 'resgatada' aqui no Brasil por conta da piadinha da música da arara...).

Depois dessas duas, o grupo se destacou ainda com outras canções, que emplacaram um relativo sucesso. No fim dos anos 1990, a vocalista Melanie Thornton resolveu fazer carreira solo - o que ia bem, até ela tragicamente morrer num acidente aéreo em 2001. Além do La Bouche, a voz de Melanie pode ser ouvida em outro projeto, o Le Click, responsável pelo hit "Tonight is the night".

O outro componente do grupo, o rapper Lane McCray, prossegue em atividade.

Uma curiosidade sobre o La Bouche é que tanto McCray quanto Melanie são americanos, mas se conheceram e se desenvolveram profissionalmente na Alemanha, o que faz o grupo ser tradicionalmente catalogado como alemão.

Ficha técnica
Música: 
Sweet Dreams
"Banda": La Bouch
País: Alemanha / EUA
Época: 1994

É sampler/versão? O "hola hola eh" do refrão é baseado em uma parte vocal de "I Don't Know What It Is But It Sure Is Funky", de Ripple
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 29 de março de 2016

"Stupidisco", Junior Jack

Mais uma música difícil daquelas difíceis reconhecer somente com nome da obra e do autor, mas que tocaram bastante e entretiveram muita gente.

Canção de 2004, do produtor/DJ italiano Junior Jack.



"Stupidisco" resgata o refrão de "Dare me", música de 1985 do grupo americano pop Pointer Sisters, e melhora bem o resultado final. É uma boa música que se faz com somente quatro frases, uma batida precisa (forte quando é o caso, suave quando se pede isso) e arranjos instrumentais bem agradáveis.

É um dos últimos sucessos de Junior Jack com esse nome. Ele já tinha uma sólida carreira antes disso e prossegue forte nos dias atuais, mas mais dedicado às discotecagens e produções.

Ficha técnica
Música: 
Stupidisco
"Banda": Junior Jack
País: Itália
Época: 2004

É sampler/versão? O refrão é extraído de "Dare me", de Pointer Sisters
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

"Nightmare", Brainbug

Muito provavelmente você não reconhecerá essa música pelo nome, muito menos pela "banda". Mas dá um play na janelinha aí abaixo: certamente você já pegou o refrão dessa obra por aí.



"Nightmare", lançada em 1996, foi um baita sucesso e foi um daqueles casos em que uma canção representa uma espécie de lançamento de um gênero: no caso, a junção entre batida eletrônica e música clássica.

Após o estouro de "Nightmare", outras músicas com a mesma ideia foram lançadas - pelo próprio Brainbug e outros grupos -, mas, posteriormente, como quase todas, essa moda passou.

O fato é que até hoje essa música aparece como trilha sonora de muita coisa, como por exemplo da torcida do Leeds United, simpático time inglês.

Já o Brainbug acabou se tornando uma espécie de one-hit-wonder, porque emplacou pouca coisa depois de "Nightmare" e das obras que nela pegaram carona.

Cabe ver o clipe de "Nightmare", que remete ao terror dos anos 50 - não à toa, a música foi eleita uma das "10  dances mais assustadoras de todos os tempos", pelo site Beatport.

Ficha técnica
Música: 
Nightmare
"Banda": Brainbug
País: Itália
Época: 1996

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Techno Pan Volume 2 e Sucesso JP Volume 6, da Jovem Pan, e Hot Nine Seven Volume 6, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

"Say Hello", Deep Dish

Essa é de 2005. Calminha, melódica, e que tem como principal virtude a bela voz da cantora Anousheh Khalili.



Quem assina a canção é o Deep Dish, dupla de DJs-produtores americanos de origem iraniana, tal qual a Anousheh Khalili convidada para "Say Hello".

Eles têm uma larga carreira no meio do eletrônico. "Say Hello" talvez seja uma das mais comerciais - e, por isso, mais conhecidas - de seu repertório, mas a lista de façanhas é bem grande. Inclui desde músicas lançadas por eles próprios, como Flashdance, até mesmo produção em álbuns de gente grande, tipo a Madonna.

Ficha técnica
Música: 
Say Hello
"Banda": Deep Dish
País: EUA
Época: 2005

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97 Volume 8, da 97 FM, e Adrenalina 2006, da Transamérica
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

"There is no more love", Real System

Canção de 1996 - que, portanto, completa 20 anos (vixe!) agora - lançada pelo projeto italiano Real System, sobre quem há pouquíssimas informações na internet.

Aparentemente, é mais um daqueles casos em que  produtores se reuniram somente para lançar uma música e depois tocaram a vida com outras iniciativas.


Deveriam ter feito mais. "There is no more love" é uma música bacana, bem produzida, com uma, digamos, maturidade não tão comum na época em que foi lançada. O vocal não é estridente, a batida não é ultra-aceleradinha e nem há aquele rap no meio quase que  onipresente nos 90s.

Ficha técnica
Música: 
There is no more love
"Banda": Real System
País: Itália
Época: 1996

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Aprovado Volume 2, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

"Castles in the sky", Ian Van Dahl

O primeiro post de 2016 é sobre uma música bacaninha que apareceu 15 anos antes, e cuja estrutura caracteriza bem o que se fazia naquela época - música boa, bem elaborada, menos aceleradinha do que o elaborado na década anterior.



Foi a obra de estreia dos belgas do Ian Van Dahl (não, Ian Van Dahl não é um sujeito, e sim um grupo) e, creio eu, o principal sucesso da "banda". Cabe lembrar que a boa "Moving on" também é deles.

O Ian Van Dahl prossegue em atividade, mas muita coisa mudou daqueles tempos pra cá. A vocalista de "Castles in the sky", Martine Theeuwen, deixou o grupo pouco depois; assumiu o posto Annemie Conenem. A liderança de Annemie foi tão significativa que, nos dias atuais, o grupo assumiu um nome inspirado nela - AnnaGrace é a alcunha atual da "banda".

Ficha técnica
Música: 
Castles in the sky
"Banda": Ian Van Dahl
País: Bélgica
Época: 2001

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97 Volume 2, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.