sábado, 15 de dezembro de 2018

"Juliet", Robin

Taí: não sabia que essa música era um cover. Só eu, ou vocês também?


"Juliet" apareceu ali na metade dos anos 1990 e foi mais uma entre tantas músicas românticas que surgiram naquela época. Fez relativo sucesso, tocava bastante nas rádios.

E aí, pesquisando para esse post, descobri que é um cover de obra de Robin Gibb, lançada na década de 80. O Robbin Gibb é um dos integrantes orinais do Bee Gees. Ou seja: sim, a versão original de "Juliet" tem falsetes, muitos falsetes.

Já o "grupo" Robin que assina a canção-tema deste post é mais um daqueles projetos obscuros italianos, que não teve longa vida com esse mesmo nome.

Repetir o nome do autor original da obra é meio mancada, né não?

Ficha técnica
Música: 
Juliet
"Banda": Robin
País: Itália
Época: 1996/1997

É sampler/versão? Cover de canção homônima de Robin Gibb
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Hot Nine Seven Volume 1, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Média.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

"Your body", Tom Novy

Tem música que fica ainda melhor quando a gente fica um bom tempo sem ouvir, né?


É o caso de "Your body". Eu lembrava vagamente da obra, achava boa, mas o reencontro me fez perceber que é uma belíssima canção!

Quem assina é o DJ/produtor alemão Tom Novy (cujo nome real é Thomas Reichold). Ele tem uma carreira bem consistente, que começou nos anos 1990 e ainda permanece.

Considero que o maior mérito de "Your body" está na base instrumental. É bem forte, permeia toda a música e tem aquela escalinha de crescimentos/declínios que faz bem demais às obras.

Grande música.

Ficha técnica
Música: 
Your body
"Banda": Tom Novy
País: Alemanha
Época: 2004/2005

É sampler/versão? O riff de baixo é de "Jump", de Aretha Franklin 
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

"Body", Loud Luxury feat. brando

Essa aqui é bem recente - completou um ano de existência no último dia 27 de outubro.


"Body" é a música de mais sucesso até o momento do Loud Luxury, projeto de uma dupla de produtores canadenses que se radicou em Hollywood.

A música tem uma história interessante. Os membros do Loud Luxury estavam em fase experimental da carreira, elaborando demos, quando decidiram procurar um vocalista para se juntar a eles. Marcaram encontro com um sujeito num restaurante. Quando chegaram lá, a banda de Brando estava tocando - então eles desconsideraram o rapaz previamente contatado e foram atrás do cantor que os encantou. A partir daí as linhas gerais de "Body" foram desenhadas, e a obra tem ganhado boa repercussão desde então.

Como a carreira do Loud Luxury ainda está na fase inicial, é bem capaz que eles emplaquem vários hits nos próximos anos.

Ficha técnica
Música: 
Body
"Banda": Loud Luxury feat. brando
País: Canadá / EUA 
Época: 2017

É sampler/versão? Não 
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Take a chance", Penelope

Taí uma música bacaninha.

Estereótipo até não poder mais, mas bem bacaninha.



É uma canção-estereótipo por reunir todos os elementos de suas contemporâneas: batidinha acelerada, riff repetidinho, refrão grudento cantado por mulher, rap masculino no meio. E o resultado é bom.

Não se encontram informações sobre quem seria a tal Penelope que assina a obra. Com esse nome, não há outras produções dignas de destaque. Uma das poucas coisas que se sabe da música é que o rap do meio é cantado pelo músico dominiquense (sim, dominiquense, porque ele é de DOMINICA, não da República Dominicana) Paul St. Hilaire. E há também a ficha técnica dos produtores, todos do país de Oliver Kahn.

Boa obra.

Ficha técnica
Música: 
Take a chance
"Banda": Penelope
País: Alemanha 
Época: 1995

É sampler/versão? Não 
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Hot Nine Seven Volume 2, da 97 FM.
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

"Around the World (La La La La La)", ATC

Música ligeiramente grudentinha, mas também com méritos, que estourou nos primeiros anos da década passada.

E cuja "banda" tem uma história relativamente interessante.


"Around the World (La La La La La)" foi o maior sucesso do ATC, que permaneceu em atividade de 1999 até 2003. O grupo foi formado na Alemanha, mas seus quatro integrantes são de países distintos: Itália, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. Se conheceram nas terras de Joachim Löw quando eram atores do clássico musical "Cats" e depois decidiram por esse outro rumo na carreira artística.

Além das múltiplas nacionalidades, outra curiosidade do grupo é que o nome deles precisou ser mudado de ATC para A Touch of Class. O motivo? Um processo movido por ATB (outro produtor de hits nos anos 90/00, que já apareceu aqui), que ficou encafifado com a semelhança dos nomes.

O sucesso "Around the World (La La La La La)" é uma versão de "Pesenka", obra do grupo russo "Ruki Vverh!" (esse nome, aliás, significa "mãos pra cima" - creio eu, não no sentido de "isso é um assalto", mas sim como uma adaptação aos membros superiores do cântico "tira o pé do chão").

Ficha técnica
Música: Around the World (La La La La La)
"Banda": ATC
País: Alemanha
Época: 2000/2001
É sampler/versão? Versão em inglês da música "Pesenka", de "Ruki Vverh!"
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

"Lean On", Major Lazer & DJ Snake (feat. MØ)

É mais uma das músicas que me deixa na dúvida se deveria estar aqui ou não, por não ser uma dancezona em caráter incontestável. Talvez seja um pouco mais lenta do que as típicas do gênero.

Mas ganhou remixes, tocou nas rádios que executam dance, então vamos lá.


Trata-se de uma parceria entre o "pool" de produtores Major Lazer e o DJ francês Snake, e que contou ainda com vocais da dinamarquesa MØ (sim, o "conjunto vazio" faz parte do nome da moça; é uma vogal do alfabeto dinamarquês).

A música rendeu muitos frutos para todos os envolvidos, figurando entre as mais tocadas em diversos países, e sucesso fortíssimo no Spotify.

E o clipe indiano casou perfeitamente com a levadinha da obra, não?

Ficha técnica
Música: Lean On
"Banda": Major Lazer & DJ Snake (feat. MØ)
País: EUA / França / Dinamarca
Época: 2015
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

"More and more", Captain Hollywood Project

Essa aqui fez bastante sucesso no começo dos anos 1990 - e carrega todos, mas todos mesmo, os elementos típicos das dances de rádio daquela época.

Batidinha repetitiva? Refrão cantado por mulher? Rap de homem no meio? Tá tudo aí.


"More and more" estourou em 1992 e 1993 e foi o mais bem-sucedido hit do grupo, que emplacou outros também na época.

A história do Captain Hollywood Project é interessante. Primeiramente porque o "captain" aí não é apelido - o líder do grupo, Tony Dawson-Harrison, foi mesmo capitão do exército dos EUA. E ganhou o apelido de Hollywood quando ainda era militar, por sempre dançar e cantar mesmo em serviço. Quando acabou a carreira no exécito, radicou-se na Alemanha e se focou de vez na música e dança.

No começo dos anos 1990 lançou o Captain Hollywood Project, que ainda permanece em atividade. A atual vocalista, Shirin Amour, é sua esposa.

Ficha técnica
Música: More and more
"Banda": Captain Hollywood Project
País: EUA / Alemanha
Época: 1992 / 1993
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

"You and me", Uniting Nations

Provaelmente ninguém aí lembra (ou mesmo conheceu) essa música, que realmente não é grande coisa.

Mas a Wikipedia diz que "You and me" ficou entre as mais tocadas da Europa, então vamos registrar.


Trata-se da segunda (de três!) canção de sucesso do Uniting Nations, que também emplacou com os covers "Out of touch" e "Ai no corrida".

O grupo apareceu na metade da década de 2000 e por lá ficou, não deixando muita saudade.

Ficha técnica
Música: You and me
"Banda": Uniting Nations
País: Inglaterra
Época: 2005
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"Summertime Sadness", Lana del Rey vs Cedric Gervais

Faz tempo que não coloco aqui um remix "integral", uma daquelas que não é apenas um sampler e nem uma regravação, mas sim uma adaptação e "aceleração" de outra obra, né?

Fiquem então com "Summertime Sadness".


A Lana del Rey todo mundo conhece, é uma das cantoras mais celebradas da atualidade. "Summertime Sadness" é uma obra do segundo disco de estúdio da carreira dela, e foi lançada em 2012. A parceria com o DJ francês Cedric Gervais apareceu no ano seguinte, e acabou dando uma turbinada na faixa. Gervais, aliás, é especialista em trabalhar ao lado de outras celebridades: já esteve junto com Miley Cyrus e David Guetta.

Ficha técnica
Música: Summertime Sadness
"Banda": Lana del Rey vs Cedric Gervais
País: EUA / França
Época: 2012/2013
É sampler/versão? Remix de obra de Lana del Rey
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

"Space Jam", Quad City DJ's

Há talvez poucas músicas mais icônicas dos anos 1990 do que essa.


Trilha sonora de um filme marcante, com um esportista único, estética mais do que emblemática... enfim, tudo em "Space Jam" remete à década que, pra muita gente, é a melhor de todas no universo das dances de rádio.

Aliás, é por isso que "Space Jam" está aqui - pelos componentes extracampo, digamos assim. Porque a música propriamente dita não é tãããão dance de rádio, ficando ali na fronteira com o pop e, principalmente, o rap.

Mas como tocou bastante na época, no embalo das dances, a abordamos.

O Quad City DJ's que a produz acabou tendo uma carreira curta. Emplacaram pouco antes de "Space Jam" seu principal sucesso "C'Mon 'N Ride It (The Train)" e desfrutaram fama com a trilha do filme de Michael Jordan, mas não foram muito além disso.

Ficha técnica
Música: Space Jam
"Banda": Quad City DJ's
País: EUA
Época: 1996
É sampler/versão? No meio da música tem o grito "uh tererê", muito popular à época, originário de "Whoot! There it is", de 95 South
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

"Derb", Derb

Na época em que essa música estava estourando, eu a comparava com outras contemporâneas, "Papa's got a brand new pigbag", "The Launch" e "MP3". O paralelo era até meio óbvio: canções repetitivas (o que não é uma crítica, que fique claro), instrumentais e que faziam sucesso até no público mais chegado ao "comercial", não apenas ao eletrônico mais de raiz.

Agora, dá pra relacionar ainda por outro aspecto: é um tanto quanto "misteriosa".



Isso porque são poucas as informações sobre "Derb" - a música e a "banda" - que se encontra por aí. Aparentemete, trata-se de obra de produtores alemães, que publicaram também outros singles com esse mesmo nome - mas nada muito além disso.

É uma música bacana, de toda forma. E uma referência de sua época.

Ficha técnica
Música: 
Derb
"Banda": Derb
País: Alemanha
Época: 2001/2002

É sampler/versão? Sim, de uma música homônima da banda britânica Pigbag
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Lunch Break volume 4, da 97 FM e Na Balada 6, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

"Deep in love", Tom Boxer & Morena feat. J Warner

O produtor principal e a vocalista são da Romênia. O cantor convidado é inglês - e a Inglaterra é o local onde a música foi consolidada.

Ainda assim, a capa oficial do single de "Deep in love" tem uma gigantesca bandeira dos EUA de fundo.

Dá pra entender alguma coisa?


O choque de nacionalidades não é o principal problema de "Deep in love" no entanto. Porque a obra em questão é uma música chata, arrastada. Tanto a batida eletrônica quanto as vozes são estridentes e nada agradam a quem está ouvindo.

Não acertar, aliás, é uma constante na carreira de Tom Boxer. Ele lançou, na década passada, "Brazil" (que, sei lá, faltou só o Pelé pra ficar ainda mais clichê sobre o nosso país) e "Morena", que também não é grande coisa.

Ficha técnica
Música: Deep in love
"Banda": Tom Boxer & Morena feat. J Warner
País: Romênia
Época: 2011
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada Ibiza Summer Night, da Jovem Pan, e Vibe 97 Winter 2012, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Chata.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

"Don't stop till you get enough", Purple Beat

Dos raros casos em que um cover é tão bom quanto a música original.




"Don't stop till you get enough" é um dos principais sucessos da carreira de Michal Jackson, e foi lançada por ele ainda nos anos 1970. Já a versão que é tema deste post apareceu nos anos 1990. Seus autores conseguiram manter os méritos da obra original - parece que ela ficou ainda melhor na voz feminina - e acrescentaram um rapzinho que não chega a comprometer. A levada é bem, mas bem boa.

Não há informações sobre quem seria o tal Purple Beat que lançou essa obra, infelizmente. Esses caras/moças mereciam mais reconhecimento.

Ficha técnica
Música: Don't stop till you get enough
"Banda": Purple Beat
País: Indeterminado
Época: 1995
É sampler/versão? Cover de música homônima de Michael Jackson
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Ritmo da Noite Volume 2, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Muito boa.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

"Hide U", Kosheen

Essa é das mais icônicas da sua época, a virada dos anos 90 para os 2000 (período que, como já falei várias vezes aqui no blog, considero o melhor da história do gênero).

Era daquelas que mesmo quem não é chegado nas dances de rádio curtia. Tinha até o respeito daquela turminha mala-sem-alça que só aceita músicas que não consideram "comerciais", sacam?

Além disso, é um marco de uma época em que muito se achava que a batida drum'n'bass ia superar a convencional, vejam que coisa.

Apreciem.


A boa "Hide U" acabou se tornando o maior hit do Kosheen, um grupo inglês. Fez parte do álbum de estreia do grupo. Infelizmente, o Kosheen acabou não indo muito longe depois daquilo.

Uma pena. Quem fez "Hide U" tinha condição de entregar mais.

Ficha técnica
Música: Hide U
"Banda": Koshen
País: Inglaterra
Época: 2000
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Na Balada 3, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

"I see love", Jonas Blue feat Joe Jonas

Que tal uma música lançada em pleno 2018, o ano da Copa da Rússia, da primeira eleição presidencial de Jair Bolsonaro, da greve dos caminhoneiros?


Estamos falando de "I see love", obra do produtor inglês Jonas Blue que contém vocais de Joe Jonas, ex-integrante do Jonas Brothers.

(essa possivelmente foi uma das frases em que a palavra Jonas mais apareceu na história da língua portuguesa)

"I see love" é parte de uma carreira em franca ascensão. Jonas Blue tem crescido, emplacado parcerias com gente de peso e, ao que tudo indica, aparecerá bastante nos destaques do gênero nos próximos anos.

Ah, e a canção é trilha sonora do filme Hotel Transilvânia 3. Já viram? Gostaram?

Ficha técnica
Música: I see love
"Banda": Jonas Blue feat. Jonas Brothers
País: Inglaterra
Época: 2018
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

"Heat of the night", Colour

Uma música pra lá de conhecida, bem tocada em sua época de lançamento, mas da qual não se acha NADA na internet.

Fiquem com "Heat of the night".


Apesar de ser misteriosa, essa canção é daquelas que chamo de música-estereótipo, por reunir praticamente todos os elementos daquele início de anos 1990. Só faltou o rapzinho pra fechar de vez.

E é uma música bacana. Pena que não sei dizer quem canta, em que país foi feita, etc., etc.

Ficha técnica
Música: Heat of the night
"Banda": Colour
País: Indeterminado
Época: 1995
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

"John Wayne", Stone Phazers

"I don't want no man with a brain
I just wanna man with a gun like John Wayne
I don't want no man with a brain
I just wanna man with a gun like John Wayne"

Essa é a letra da música-tema desse post. Como, acreditamos todos, que a palavra "gun" não deve se referir exatamente a armas de fogo, identificamos aí uma canção com uma pegada de zoeirinha a la É o Tchan.


Praticamente não há informações sobre a música, e nem sobre o Stone Phazers por aí. O que se encontra é que o grupo é daqueles projetos lançados para uma única música. Seus responsáveis são os produtores ingleses Bob Mitchell e Phil Radford, com carreira longa e que vai muito além do dance.

Bem, ouçam aí e se divirtam.

Ficha técnica
Música: 
John Wayne
"Banda": Stone Phazers
País: Inglaterra
Época: 2001

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Comando 97 Volume 1, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

"No roots", Alice Merton

Eu estava na dúvida se essa música era ou não uma dance de rádio.

Tem horas que me parece mais pop/rock, tem horas que não tenho dúvida de que pertence ao gênero que batiza o blog.

Por via das dúvidas, aí vai o post.


"No roots" é uma música pra lá de simpática que foi lançada ano passado e ainda está estourando. É a obra de estreia, vejam só, da cantora Alice Merton - que é nascida na Alemanha mas morou em um monte de países, e isso se reflete no "No roots" que dá nome à canção.

Ela está com a carreira ainda no início e deve emplacar muitos sucessos por aí nos próximos anos. É torcer para que tenham a qualidade de "No roots".

Ficha técnica
Música: No roots
"Banda": Alice Merton
País: Alemanha
Época: 2017
É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

"Missing", Everything But The Girl

Vamos iniciar o mês de setembro com uma das músicas mais conhecidas do gênero. E é daquelas que costuma ser aclamada até por quem não é chegado nas dance de rádio - principalmente por sua estrutura que foge, definitivamente, do estereótipo para o gênero.


"Missing" estourou de forma incontrolável na metade da década de 1990. Veio dar um verniz mais, digamos, pop a um "grupo" que já tinha uma carreira consolidada à época do seu lançamento. O Everything But The Girl - comumente abreviado como EBTG - era mais celebrado como um conjunto de viés mais alternativo, mas ganhou o mundo com "Missing".

Cabe destacar que houve um grande empurrão do DJ Todd Terry para tal. Sim, porque a "Missing" que se tornou famosa e é a que está "embedada" neste post não é a original. A original é essa que estou linkando aqui - mais lenta, numa levada pop-rock, e eu arriscaria dizer que é até mais bacana.

O EBTG não encerrou formalmente suas atividades, mas está parado desde 2000. O que não impede o convívio entre seus membros - Tracey Thorn, a vocalista, e Ben Watt, o guitarrista/tecladista, são casados até hoje.

Ficha técnica
Música: 
Missing
"Banda": Everything But The Girl
País: Inglaterra
Época: 1994/1995

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

"Love generation", Bob Sinclar

Essa é, facilmente, uma das músicas mais marcantes da década passada.

E olha que nem estou falando só do universo das dances de rádio, e sim da música como um todo.

Tocou até gastar - e até hoje se ouve por aí.


"Love generation" foi lançada em 2005 e estourou pouco após chegar ao mundo. E teve uma consagração ainda maior ao se aliar a outro evento daquela época, a Copa do Mundo de 2006, a melhor da década passada.

(sim, eu sei que o Brasil ganhou em 2002 e perdeu em 2006, mas em termos de COMPETIÇÃO, a Copa de 2006 foi melhor, mals aê)

O responsável por "Love generation" é o DJ/produtor francês Bob Sinclar, que emplacou obras antes e depois dessa. Já quem canta é o jamaicano Gary Pine, ex-membro dos Wailers, banda de Bob Marley.

E reforço aqui o paralelo que fiz em maio de 2015, quando falei sobre "Rise up", de Yves La Rock: essas músicas não são bem parecidas?

Ficha técnica
Música: 
Love generation
"Banda": Bob Sinclar
País: França
Época: 2005/2006

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Planeta DJ 2010, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

"Out of my mind", Bingo Players

Canção do início da década atual assinada pelo Bingo Players, "grupo" holandês de história interessante.


"Out of my mind" foi lançada no fim de 2012 e repercutiu naquele ano e no seguinte. Deu continuidade a uma boa trajetória de canções do Bingo Players, que inclui obras como "Rattle", "Cry" (que sampleia um hit dos anos 1980) e "Love me right", entre outras.

E por que o "grupo" tem uma história interessante? Porque, apesar do nome no plural, o Bingo Players é projeto de um homem só, o Maarten Hoogstraten. Era uma dupla, mas infelizmente o outro integrante, Paul Bäumer, morreu de câncer em 2013. Hoorgstraten decidiu manter o nome e a carreira, e assim o Bingo segue fazendo sucesso - no plural.

Ficha técnica
Música:
Out of my mind
"Banda": Bingo Players
País: Holanda
Época: 
2012/2013

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

"Don't Stop The Music", 2 Raff

Essa é uma daquelas que CHEIRA a anos 90.



2 Raff é um "projeto paralelo" do Fun Factory, que estourou também no comecinho dos anos 1990 com hits como "Close to you".

"Don't stop the music" acabou sendo o único resultado bem-sucedido dessa empreitada. É uma música legalzinha, que cumpre o que promete, não sendo digna de muita nota.

Mas que figura entre as mais emblemáticas daquele período, o mais celebrado por muita gente no gênero até hoje.

Ficha técnica
Música: 
Don't stop the music
"Banda": 2 Raff
País: Alemanha
Época: 
1994

É sampler/versão? Não.
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

"Living on a prayer", Dalimas

Hora de voltarmos com o Brasil aqui no blog!

(e também com um coverzão daqueles que muita gente gosta)



Bem, todos aí conhecem esse sucesso do Bon Jovi, então falemos de quem está cantando a versão em questão. Trata-se do projeto brasileiro Dalimas, encabeçado pela vocalista Gisele Abramoff e pelo produtor Tibor Yuzo.

O Dalimas fez um relativo sucesso no meio da década passada, emplacando hits entre 2005 e 2007. Mas fica aqui o momento da cornetada: tal qual com "Living on a prayer", parte das produções eram covers. Aí temos "Sweet child o mine" e "Your love". Dava para fazer algo mais ousado, né não?

Ainda nos 2000 o grupo se desfez e hoje Gisele mora na Alemanha. Ainda canta, mas não na pegada dance que a consagrou tempos atrás.

Ficha técnica
Música: 
Living on a prayer
"Banda": Dalimas
País: Brasil
Época: 2006

É sampler/versão? Regravação de obra homônima. 
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? 10 hits da Pan e Na Balada 9, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

"My life is going", Cecilia Krull (KVSH & Santti Bootleg)

"Essas novinha / assanhadinha / que só quer vrau, só quer vrau, só quer vrau, vrau, vrau".

Parou! Afinal, a música-tema desse post é da trilha de "La casa de papel", mas não tem nada a ver com "Bella Ciao".


Estamos falando de "My life is going", obra da espanhola Cecilia Krull. Ou, mais especificamente do remix de KVSH e Santti.

Como quase tudo que envolve "La casa de papel", a trilha sonora da série fez sucesso - entre as canções destacadas, está a lenta e melódica "My life is going". A repercussão da música motivou a criação de regravações e remixes, como o de KVSH e Santti e o de outros autores, como o brasileiro Alok.

A original é bacana e esse remix é igualmente divertido. Boa obra - e recente, já que foi lançada neste 2018.

Ficha técnica
Música: 
My life is going
"Banda": Cecilia Krull (KVSH & Santti Bootleg)
País: Espanha
Época: 2018

É sampler/versão? Remix de obra homônima. 
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

"Blue (da ba dee)", Eiffel 65

Fazia tempo que eu não colocava aqui uma daquelas que indiscutivelmente figura entre as mais célebres do gênero, das que todo mundo gosta, etc., etc.

Curtam então "Blue (da ba dee)":


A canção foi lançada em 1998 e estourou principalmente nos anos seguintes, emplacando como uma das principais naquela virada de século (que quem acompanha o blog tá cansado já de ler que eu considero o melhor período da história do gênero). Rendeu uma indicação para o Grammy e mesmo uma posição como uma das primeiras obras a usar o autotune, ao lado de "Believe", da Cher.

O legado de "Blue (da ba dee)" é grande. Há uma série de covers e samplers no mercado, como "Good", de David Ghetta, "Sugar", de Flo Rida e até mesmo um do chato Crazy Frog.

"Blue (da ba dee)" foi o principal, mas não o único sucesso dos italianos do Eiffel 65. "80's stars" e "Move your body" tocaram bastante. No entanto, a carreira do grupo não foi muito longe depois daquilo. Após o álbum que continha "Blue (da ba dee)", eles lançaram outros dois, em 2001 e 2003, e acabou aí. O grupo foi desfeito e os membros lançaram carreira solo - um deles é Gabry Ponte, de "Time to rock".

Ficha técnica
Música: 
Blue (da ba dee)
"Banda": Eiffel 65
País: Itália
Época: 1998/1999

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Jovem Pan Now e 10 Hits da Pan, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Muito boa.