segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

"Oh Carol", Andrew Sixty

É uma das músicas mais marcantes da história do gênero, um verdadeiro ícone, daquelas que todo mundo conhece - até porque foi tocada à exaustão, convenhamos.




"Oh Carol" é uma regravação de um sucesso dos anos 50-60 de Neil Sedaka, cantor famoso naqueles tempos por canções desse perfil. Aqui no Brasil recebeu regravação com a voz de Carlos Gonzaga, cantor da Jovem Guarda que também ganhou boa fama com o ultra-hit Diana.

Quem assina a versão dance de rádio de "Oh Carol" é o grupo italiano Andrew Sixty. Não há muitas informações sobre eles na internet - o que é meio paradoxal, já que naquela metade dos anos 1990 eles emplacaram diversos hits, todos com o mesmo perfil, versões de baladas românticas dá década de 60 (sacou o "Sixty" do nome?).

O sucesso da "Oh Carol" de Andrew Sixty foi imenso aqui no Brasil. A música, como eu já disse no início do post, tocou à exaustão e chegou a inspirar versões curiosas de Dominó e Ovelha. Confiram.

Ficha técnica
Música: 
Oh Carol
"Banda": Andrew Sixty
País: Itália
Época: 1994

É sampler/versão? Versão dance de música homônima lançada por Neil Sedaka em 1959
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 2, da Jovem Pan, e Energia na veia Volume 9, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Média.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

"Prayer in C (Robin Schulz Remix)", Lilly Wood & The Prick and Robin Schulz

A união entre o DJ alemão Robin Schulz e a dupla de rock alternativo franco-israelense Lilly Wood & The Prick resultou nessa música, uma das mais bacanas da atualidade.



"Prayer in C" foi lançada em 2010 pela dupla, que é composta pela israleense Nili Hadida e pelo francês Benjamin Cotto (sim, "Lilly Wood & The Prick é um nome que não tem relação com o nome artístico dos seus integrantes - algo como o nosso Kid Abelha e os Abóboras Selvagens). Em sua versão original, a música nada tem de dançante; ao contrário, é até um pouco melancólica, reflexiva. Clique aqui e confira.

Mas aí veio o Robin Schulz e a coisa mudou de figura. "Prayer in C", nas mãos do alemão, tornou-se uma belíssima obra dançante. A levada, de certo modo, respeita o original; a música não adquiriu uma batida insana adequada para raves e afins. Ao contrário: a voz de Hadida e a guitarra de Cotto, tão ressaltados na faixa original, permanecem em posição de destaque.

A versão de Schulz foi lançada em 2013 e é um sucesso de vendas e execução.

Ficha técnica
Música: 
Prayer in C
"Banda": Lilly Wood & The Prick and Robin Schulz
País: França, Israel e Alemanha
Época: 2014

É sampler/versão? É um remix de música homônima lançada por Lilly Wood & The Prick em 2010
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Legal.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

"People (everybody needs love)", Jamie Dee

A italiana Jamie Dee apareceu para o mundo da dance music no início dos anos 1990 com "People (everybody needs love)" e outras obras. Nessa em especial, une sua boa voz - embora gritada de uma maneira meio irritante, reconheçamos - e uma batida eletrônica forte, de respeito.



Foi um dos poucos sucessos de Jamie Dee com esse nome - isso porque ela, após esse furor inicial dos anos 1990, trocou de nome artístico (preferiu Marina Rei, mais próximo do seu nome de batismo, Marina Restruccia) e mudou também de linha de trabalho. Hoje, ainda na ativa e emplacando na Itália, canta em seu idioma original e num ritmo próximo do pop-rock.

"People (everybody needs love)" está no primeiro volume de As 7 Melhores da Pan, álbum que costuma ser considerado um dos mais importantes da história do gênero. Mas, ainda assim, nem teve uma vivência de rádio das mais fortes.

Ficha técnica
Música: 
People (everybody needs love)
"Banda": Jamie Dee
País: Itália
Época: 1994

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Volume 1, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Média.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

"Sexy and I know it", LMFAO

Apesar de serem feios que dói, de forçarem a barra numa pseudo-malandragem e de terem plagiado o É o Tchan, os caras do LMFAO acertaram a mão com "Sexy And I know it".

Ouçam:



A música é boa pela sua melodia em si - forte, com refrão fácil de cantar - e pela piada que nela está contida. E é o que o clipe reforça.

O LMFAO teve em "Sexy and I know it" seu segundo grande hit - o primeiro foi a também boa, mas mais calminha, "Party Rock Anthem". A dupla surgiu em 2006, formada por tio e sobrinho (configuração curiosa, não?) e hoje está em "hiato", como eles próprios definem.

Ficha técnica
Música: 
Sexy and I know it 
"Banda": LMFAO
País: EUA
Época: 2011

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Está presente no Comando 97 Voluem 18, da 97 FM, mas com uma versão meio tabajara, cantada por um grupo chamado "MC Joe & The Vanillas"
Minha avaliação pessoal: Legal.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"Push the feeling on", Nightcrawlers

Essa música foi inicialmente lançada pelos escoceses do Nightcrawlers em 1992, tornando-se um grande sucesso. Em todos esses anos de lá pra cá, recebeu inúmeras regravações e remixes - como o de 2003, o mais conhecido, que é o que abordamos aqui.



"Push the feeling on" é uma boa música - apesar de seu refrão, pela repetição excessiva de palavras e pela voz pouco simpática do vocalista, soar até um pouco irritantemente repetitivo. Mas deixa pra lá.

Ficha técnica
Música: 
Push the feeling on
"Banda": Nightcrawlers
País: Escócia
Época: 2003

É sampler/versão? É o remix de 2003 de uma música lançada pelo mesmo grupo em 1992
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores Box Collection, da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Legal.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

"Hey Baby", DJ Ötzi

Pense numa música meticulosamente construída, passo a passo, para se tornar um grande hit. E que alcança o seu objetivo.

Essa é "Hey Baby", do austríaco DJ Ötzi.



A obra é uma regravação da balada romântica de Bruce Channel, de 1961, e que tornou-se mais famosa por ter feito parte da trilha sonora de Dirty Dancing. Mas Ötzi teve muitos méritos ao acrescentar alguns "temperos" na música que, além de fazerem com que sua versão escapasse do rótulo preguiçoso do remix que só acrescenta um puntz-puntz na canção original, representassem um caminho preciso à aceitação popular. Falo principalmente do "uh-ah", que se tornou a marca principal da música, e também do "1, 2, 3, 4,..." cantado no meio do refrão. É o tipo de coisa que encaixa bem e todo mundo gosta.

Ötzi alcançou o estrelato com "Hey Baby", mas em termos globais ficou meio nisso. Mas ainda emplaca hits no mundo germânico, a sua Áustria e a vizinha Alemanha.

E cabe destacar a origem do nome artístico de DJ Ötzi - é uma referência a Ötzi the Iceman, um ser humano mumificado que viveu na Europa em 3000 antes de Cristo. Interessante, não?

Ficha técnica
Música: 
Hey baby
"Banda": DJ Ötzi
País: Áustria
Época: 2000/2001/2002 (foi lançada localmente em 2000 e globalmente em 2001-2002)

É sampler/versão? Versão de canção homônima dos anos 1960 de Bruce Channel
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? As 7 Melhores 2002, da Jovem Pan, e Lunch Break Volume 4, da 97 FM
Minha avaliação pessoal: Legal.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

"Stay the night", Zedd

Obra do DJ e produtor russo-alemão Zedd, uma estrela em ascensão na música eletrônica, e que contou com a voz da cantora Hayley Williams, do Paramore.

Foi lançada em 2013 e alcançou muito sucesso, mas também críticas: segundo a Wikipedia, diz-se que Zedd optou por uma via por demais comercial em seu conteúdo, vejam só.




Também não acho grande coisa, mas não se pode dizer que é uma música ruim. E ser "comercial" dentro do universo das dances de rádio não é exatamente um defeito, não é mesmo?

Façam seus próprios julgamentos.

De todo modo, fica a informação de que o Zedd (com ou sem Hayley) ainda apresentará muita coisa para o nosso gênero e também para o eletrônico propriamente dito.

Ficha técnica
Música:
Stay the night
"Banda": Zedd
País: Alemanha
Época: 2013

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Não
Minha avaliação pessoal: Média.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"How bizarre", OMC

Todo mundo conhece essa, certo?

A grande surpresa para mim foi ver que é de 1995. Tinha certeza de que era de alguns anos depois, algo entre 1998 e 2000.



Isso porque "How bizarre" em nada lembra suas contemporâneas. É menos acelerada que a maioria e aposta também em um rap mais lento e cadenciado. O refrão acompanhado do violãozinho característico é outra característica que diferencia a obra.

(mas cabe registrar que tudo isso não representa um elogio: não acho 'How bizarre' uma música legal, a despeito do posto de unanimidade por ela alcançado.)


A obra é assinada pelo grupo neo-zelandês OMC, que teve em "How bizarre" seu one-hit-wonder. Apesar de ter permanecido em atividade até 2010, nunca fez nada de relevante depois disso. A nota triste é que o vocalista do grupo, Pauly Fuemana, morreu justamente em 2010, aos 41 anos.

Ficha técnica
Música: 
How bizarre
"Banda": OMC
País: Nova Zelândia
Época: 1995

É sampler/versão? Não
Apareceu em uma coletânea de rádio brasileira? Ritmo da Noite Volume 6, Só as Melhores e Revista da Pan Volume 13, todos da Jovem Pan
Minha avaliação pessoal: Chata.